Um caso envolvendo violência doméstica resultou em um homem esfaqueado e outro preso em flagrante em São José dos Campos. Foram registradas tentativa de homicídio contra amigo, agressão contra irmão e ameaça contra mãe.
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Na madrugada desta segunda-feira (17), a Polícia Militar foi acionada para verificar uma possível agressão na Vila Sinhá, pela rua Ângelo de Siqueira Afonso, na região norte de São José.
Ao chegar ao local, os policiais encontraram a mãe do autor, de 45 anos, que relatou que seu filho, de 22 anos, usuário de entorpecentes, entrou em sua casa por volta de 1h da madrugada dizendo que precisava de ajuda, pois teria esfaqueado um conhecido. A vítima é um homem de 44 anos, que morava nos fundos da casa da mãe.
O outro filho da mulher, de 29 anos, começou a conversar com o irmão, que em certo momento o ameaçou de morte. O indiciado também ameaçou a mãe, que o expulsou de casa. O homem, de 29 anos, saiu de casa para se esconder do agressor.
A polícia conseguiu abordar o suspeito pela rua Piraquara Clube, via próxima à casa de sua mãe. Ao ser questionado, ele confessou ter esfaqueado uma pessoa.
O Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) recebeu um pedido de ajuda para atender uma ocorrência de esfaqueamento, e a vítima estava no Hospital Municipal de São José, na Vila Industrial.
Os policiais foram até o hospital e, em contato com a vítima, de 45 anos, este informou que o autor o esfaqueou por causa de drogas, pois ambos são usuários. Ele foi esfaqueado em cinco regiões do corpo, mas não corre risco de morte.
O autor foi preso em flagrante por ameaça, no contexto de violência doméstica, e tentativa de homicídio. A prisão em flagrante foi determinada pela autoridade policial, que considerou a reincidência específica em crime no contexto da Lei Maria da Penha e a presença dos requisitos da prisão preventiva.
O suspeito permaneceu preso e passaria por audiência de custódia nesta segunda, quando sua situação jurídica será analisada pelo juiz. A faca utilizada no crime não foi encontrada.
A mulher foi orientada sobre o prazo de seis meses para oferecer representação criminal contra o autor na Delegacia de Polícia. Ela requereu medidas protetivas de urgência. A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) dará continuidade às investigações.
