CRIME CRUEL

Após dois abortos, mulher que matou grávida 'queria um bebê'

Por Da redação | Mato Grosso
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Segundo o delegado Caio Albuquerque, que lidera as investigações, Nataly havia perdido um bebê em outubro do ano passado, mas manteve a gravidez em segredo
Segundo o delegado Caio Albuquerque, que lidera as investigações, Nataly havia perdido um bebê em outubro do ano passado, mas manteve a gravidez em segredo

Em um caso chocante que abalou a cidade de Cuiabá no Mato Grosso, Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, confessou ter assassinado a adolescente grávida Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, para roubar seu bebê. O crime ocorreu na última quarta-feira (12), e a vítima estava no nono mês de gravidez.

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Segundo o delegado Caio Albuquerque, que lidera as investigações, Nataly havia perdido um bebê em outubro do ano passado, mas manteve a gravidez em segredo da família e do marido. Ela continuou a simular a gravidez, participando de grupos de conversas com mães e grávidas. "Ela teria perdido um bebê há cerca de seis meses. Essa seria a segunda vez que ela teria tido um aborto e então resolveu manter essa falsa gravidez", explicou a defesa de Nataly.

O crime foi planejado meticulosamente. Nataly atraiu Emilly para sua casa sob o pretexto de doações de roupas. Lá, a vítima foi imobilizada, teve o ventre aberto e o bebê foi retirado. A criança sobreviveu e está internada em uma unidade de saúde. Após o crime, Nataly tentou registrar o bebê como seu em um hospital, mas a equipe médica desconfiou e acionou a polícia.

Nataly e seu marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, foram presos na quinta-feira (13). Christian foi liberado após prestar depoimento, enquanto Nataly confessou o crime com detalhes e sem demonstrar arrependimento. Ela será encaminhada à audiência de custódia e deve responder por homicídio triplamente qualificado.

A polícia já possui imagens de câmeras que mostram Emilly chegando à casa onde foi morta. O delegado destacou que "uma barbaridade dessas" não se trata de um crime de "uma mão só".

A família de Emilly foi localizada e está recebendo apoio. O bebê, que sobreviveu ao crime, está sob cuidados médicos.

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