
Após a morte do aluno Bryan Schroll, de 9 anos, que morreu no último sábado (8) após passar mal na escola municipal José Sant’Anna de Souza, em Taubaté, a Secretaria de Educação da cidade reforçou uma orientação que já existia, mas era pouco seguida: evitar levar alimentos para as escolas.
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OVALE apurou junto a professores da rede municipal de ensino de Taubaté que a pasta reforçou a orientação para que as escolas não deixem alunos entrarem com nenhum tipo de alimento, como bala e chocolate, entre outros.
A orientação já existia antes, mas não era seguida. Agora, após o caso do garoto Bryan, o alerta foi reforçado e inclui até mesmo os professores, que também não devem levar alimentos para dentro da escola e entregar para os alunos, como forma de recompensa.
De acordo com professor ouvido por OVALE, os educadores receberam "orientação informal" de não entregar nenhum tipo de alimento. Se o aluno trouxer de casa, a gestão da escola deve ser avisada.
Segundo o educador, a orientação já existia e foi reforçada após a morte de Bryan e os episódios de ao menos três crianças que passaram mal na mesma unidade escolar do garoto que morreu.
“Já tinha isso de não poder levar. Mas na prática aluno levava, funcionários e professores levavam para incentivar os alunos. Agora, não pode nada”, explicou o professor.
Além disso, após os primeiros casos de crianças passando mal na escola municipal José Sant’Anna de Souza, a Prefeitura de Taubaté realizou vistorias na escola municipal José Sant’Anna de Souza, com equipes das Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica para investigar possíveis contaminações no ambiente escolar.
Amostras dos alimentos foram encaminhadas para análise para garantir que estavam dentro dos parâmetros de qualidade, segundo a administração.