DESAPARECIDO

Onde está Vanildo? Ele foi visto pela última vez em Lavrinhas

Por Da redação | Cruzeiro
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Ele desapareceu após passar mal e ser atendido em Cruzeiro
Ele desapareceu após passar mal e ser atendido em Cruzeiro

Há mais de um mês, a família de Vanildo Cardoso Leal, de 58 anos, vive um drama: o desaparecimento do pai após uma série de eventos envolvendo uma viagem de ônibus e uma internação hospitalar. Vanildo saiu de Teófilo Otoni (MG) no dia 7 de fevereiro deste ano, com destino a São Paulo, onde seria recebido por seu irmão na rodoviária. No entanto, durante a viagem, ele passou mal, teve convulsões e precisou de atendimento médico.

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Segundo relatos da filha, Raíssa Cardoso, Vanildo sofreu a primeira convulsão ainda no ônibus. O motorista parou o veículo e chamou socorro, mas ele teria se recuperado e seguido viagem. Na segunda parada, em Queluz, ele teve outra crise convulsiva, bateu a cabeça e foi levado pela CCR para o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Cruzeiro. Ele deu entrada no hospital às 11h30 da sexta-feira (7 de fevereiro) e recebeu alta no mesmo dia, por volta das 16h30.

A família, no entanto, questiona a liberação. “Uma pessoa que deu convulsão duas vezes, bateu a cabeça e teve hematomas, tinha condições de ser liberada? Ele estava desorientado”, questiona Raíssa. Ela relata que, ao buscar informações no hospital, recebeu versões conflitantes: enquanto um funcionário afirmou que Vanildo foi medicado e liberado, uma assistente social disse que ele “evadiu do hospital” sem receber tratamento.

Desde então, Vanildo está desaparecido. Ele foi visto pela última vez em Lavrinhas, cidade vizinha a Cruzeiro, onde uma mulher relatou tê-lo ajudado a trocar dinheiro para comprar uma passagem. A família divulgou fotos e informações nas redes sociais, mas até agora não há pistas concretas sobre seu paradeiro. Vanildo estava usando uma blusa amarela, bermuda e chinelo no dia do desaparecimento.

Raíssa, única filha de Vanildo, afirma que a polícia iniciou as buscas apenas um mês após o sumiço, sem resultados. Ela também critica a falta de apoio do hospital, que não entrou em contato com a família ou com o motorista do ônibus após a alta. “Estou sozinha nessa. Ele é analfabeto, tem deficiência na perna e dificuldade para se comunicar. Preciso de ajuda para encontrá-lo”, desabafa.

A família pede que qualquer informação sobre Vanildo seja repassada à polícia ou diretamente a Raíssa, que está organizando uma vaquinha online para custear novas buscas em São Paulo. O boletim de ocorrência já foi registrado, e a esperança é que ele seja localizado em breve.

O contato da filha de Vanildo é (33) 998193628.

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