Após matarem a técnica de enfermagem Pamela Nunes Valadares, de 28 anos, segundo a Polícia Civil, o namorado e o cunhado dela voltaram para comer uma pizza.
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Pamela foi encontrada morta em uma fossa na zona rural de Frutal (MG). O namorado confessou o crime. Ela desapareceu na manhã de quarta-feira (19). Mulher trans, Pamela era natural de Tocantins e trabalhava em dois hospitais.
Na noite em que foi morta, segundo a investigação, Pamela convidou os próprios assassinos para comer uma pizza em Frutal.
À Polícia Civil, o namorado e o cunhado dela contaram que bebiam juntos quando a vítima brincou de dar tapas no cunhado. Ele não gostou e exigiu que Pamela pedisse desculpas.
“A vítima deu um segundo tapa no cunhado, que disse que a vontade dele era matá-la. Ele esperou que a pizza fosse entregue e exigiu novamente que ela pedisse desculpas. Quando ela negou, ele partiu para cima dela, a agrediu com socos e começou a enforcá-la”, afirmou o delegado Fabrício Altemar.
Ao ver a namorada ser enforcada pelo irmão, o namorado de Pamela disse que o ajudou e os dois terminaram de matá-la. Após desovarem o corpo na zona rural, os suspeitos ainda retornaram para a casa da vítima e comeram a pizza.
Colegas de trabalho estranharam quando Pamela não apareceu no trabalho e enviaram mensagens no WhatsApp da vítima. Apesar de receberem respostas, elas estranharam quando a suposta Pamela se recusou a enviar áudios, para comprovar que era ela mesma. Anteriormente, após ter sido vítima de agressões, a técnica de enfermagem havia dito às amigas que “se sumisse, teria sido culpa do namorado”.
À polícia, o namorado confessou o crime e indicou a localização do corpo, além de indicar uma segunda pessoa envolvida no assassinato, que também foi preso.