
Acordo político entre prefeitos da RMVale evitou o racha e dividiu o comando da Amvale (Associação de Municípios do Vale do Paraíba e Litoral Norte) entre os partidos PSD e PL pelos próximos quatro anos.
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Associação que ocupou o lugar do Codivap, em 2022, a Amvale elegeu na manhã desta quinta-feira (27), em Taubaté, os prefeitos da RMVale que comandarão a entidade pelos próximos dois biênios – 2025-2026 e 2027-2028. Estiveram representadas 34 das 39 cidades da região.
Dois candidatos disputavam a presidência da associação: Rominho (PSD), prefeito de Piquete, e Celso Florêncio (PL), prefeito de Jacareí.
Após 1h40 de conversas, os prefeitos decidiram evitar uma votação que poderia rachar a associação e optaram por um consenso para definir os grupos que comandarão a entidade até 2028. As chapas foram eleitas por aclamação (votação unânime).
Foram pactuadas duas chapas que comandarão a Amvale nos próximos quatro anos. A entidade tem por missão “promover e difundir as boas políticas públicas e práticas de gestão entre os municípios associados”.
Chapas.
Em 2025 e 2026, a direção será composta pelo presidente Rominho (PSD), prefeito de Piquete, e por prefeitos que ocuparão as quatro vice-presidências: Celso Florêncio (PL), de Jacareí; Evail Augusto (PL), de Natividade da Serra; Renê Lúcio Gonçalves (PL), de Arapeí; e Toninho Colucci (PL), de Ilhabela – Toninho já havia sido eleito presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMVale, na terça-feira (25).
A partir da realização da eleição, o atual presidente da Amvale, Thales Gabriel, ex-prefeito de Cruzeiro, informou que vai começar o processo de transição para o novo presidente eleito, Rominho, conforme os trâmites regimentais.
No biênio seguinte, em 2027 e 2028, Celso Florêncio vai assumir a presidência da Amvale, com os seguintes prefeitos nas quatro vice-presidências: Carlos Eduardo Pereira da Silva, o Caê (Republicanos), de Campos do Jordão; Marcos Vinícius (PSD), de Lavrinhas; Breno Anaya (PP), de Cachoeira Paulista; e Mateus Silva (PSD), de Caraguatatuba.
Segundo apurou OVALE, nenhum dos dois partidos (PSD e PL) tinha segurança da maioria dos votos. Para que não houvesse racha dentro da associação, perdendo-se o sentido de unidade, os mandatários optaram pelo consenso.
Rominho (foto abaixo) disse que agora é “hora de trabalhar pela região”, pois “passou a eleição”.
Celso Florência afirmou que as divergências entre PSD e PL não existem mais, mas sim a direção da Amvale para dois biênios. “Importante é a unidade dos prefeitos”, disse ele.