DEFESA E SEGURANÇA

Empresa de SJC vai produzir míssil para Exército por R$ 54 mi

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Protótipo de míssil MAX 1.2 AC
Protótipo de míssil MAX 1.2 AC

Empresa Estratégia de Defesa com sede em São José dos Campos, a SIATT e o Exército Brasileiro assinaram contrato para a produção do lote de série do míssil anticarro MAX 1.2 AC, marco estratégico para a soberania nacional e o fortalecimento da indústria de defesa do Brasil. O valor do contrato é de R$ 54 milhões.

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O anúncio da assinatura de contrato com o Comando Logístico ocorreu durante a IDEX 2025 (International Defence Exhibition & Conference), uma das maiores e mais prestigiadas feiras globais do setor de defesa, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, na última segunda-feira (17).

O evento contou com a presença do Adido de Defesa, Naval, do Exército e Aeronáutico do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Marcelo Maza Quadros, representando o Exército Brasileiro.

O MAX 1.2 AC, também adotado pelos fuzileiros navais, é um míssil de alta precisão e desempenho avançado, projetado para atender às exigências do Exército Brasileiro. “Ele representa um avanço significativo na capacidade operacional das Forças Armadas e reforça a posição da SIATT como referência no fornecimento de sistemas inteligentes para defesa”, disse a empresa, que é especializada no desenvolvimento de sistemas inteligentes para defesa e segurança.

Desenvolvido com tecnologia nacional, o MAX 1.2 AC oferece grande flexibilidade operacional, é compatível com múltiplas plataformas e pode ser integrado a sistemas de imageamento térmico.

Além disso, destaca-se por sua imunidade a contra-medidas e “jamming”, tem alta taxa de acerto contra alvos móveis e estáticos e operação intuitiva, exigindo pouco esforço para treinamento dos operadores.

Com essa iniciativa, a SIATT e o Exército Brasileiro fortalecem sua parceria estratégica, promovendo a inovação tecnológica e a autonomia nacional no setor de defesa.

“Este contrato com o Exército é um passo fundamental para a consolidação da capacidade da indústria brasileira de defesa em desenvolver e produzir sistemas estratégicos de alta complexidade. O MAX 1.2 AC é resultado de anos de pesquisa e inovação, e sua produção em série garantirá uma Força ainda mais preparada para o futuro”, afirmou Rogério Salvador, presidente da SIATT.

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