Acusado de matar e esquartejar a mulher em agosto de 2023, em São José dos Campos, Wellington de Souza Rodrigues Barros foi condenado a 28 anos de prisão após julgamento em um júri popular nesta quinta-feira (13), no Fórum da cidade.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.
Ele foi condenado por homicídio qualificado consumado e pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual. A sentença foi confirmada nesta quinta, pela Vara do Júri e de Execuções Criminais de São José.
Wellington foi acusado pela morte de Elenita Jesus de Lima, que tinha 27 anos à época do crime e trabalhava como empregada doméstica. Ele foi preso no dia 7 de agosto de 2023.
Elenita estava desaparecida desde o final de julho de 2023, juntamente com seus dois filhos, de 9 e 12 anos, frutos de um relacionamento anterior. Os meninos ficaram sob a guarda de uma tia da vítima e são acompanhados pelo Conselho Tutelar.
Após o desaparecimento, o corpo de Elenita foi encontrado em um rio. Wellington foi preso na zona rural de Guaratinguetá, suspeito pelo crime. A prisão dele aconteceu após uma ação conjunta da Polícia Militar Ambiental e da Delegacia Seccional de Guaratinguetá.
Wellington confessou ter assassinado a mulher, esquartejado e ocultado o cadáver em um riacho. Ele contou onde havia escondido o corpo de Elenita, em um rio no trecho do bairro Novo Horizonte, na região leste de São José dos Campos.
De acordo com a investigação policial e a denúncia do Ministério Público, Wellington matou Elenita por “motivação fútil, valendo-se de asfixia, mediante recurso e por razões da condição de sexo feminino”.
Em seguida, o réu esquartejou o corpo da vítima e levou suas partes até a rua Sebastião Francisco de Oliveira, no bairro Novo Horizonte, em São José, ocultando-as junto a um córrego existente naquele local.
Por fim, o réu retornou ao local do primeiro crime e lavou o chão da casa com o objetivo de fazer desaparecer os vestígios de sangue da vítima, alterando o estado do lugar com o objetivo de induzir a erro o perito e juiz de direito, produzindo efeito no processo penal.
Na época do crime, a polícia encontrou uma machadinha usada no assassinato, o corpo da vítima e também um carro abandonado que havia sido usado pelo homem para transportar o corpo. Um dia depois a prisão, a Justiça decretou a prisão preventiva de Wellington após passar por audiência de custódia.