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Lauren Sánchez e corselet de renda: onde vai liberdade na moda?

Por Fran Galvão | Consultora de Imagem e estilo
| Tempo de leitura: 3 min
Divulgação
Lauren Sánchez e corselet de renda: onde vai liberdade na moda?
Lauren Sánchez e corselet de renda: onde vai liberdade na moda?

Definitivamente as mulheres chamaram a atenção na posse de Donald Trump - primeirocom a escolha do visual da primeira dama e logo atrásLauren Sánchez, jornalista e noiva de Jeff Bezos, dono da poderosa Amazon.

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Um terno branco da grife Alexander McQueen, usado com o que parecia ser um corselet de renda bem aparente, gerando inúmeros debates sobre a adequação de peças íntimas visíveis em eventos formais e trouxe à tona o tema:Quando é adequado a lingerie estar aparente no vestuário feminino?

Eu adoraria responder “quando você quiser, apenas use o bom senso”, mas como isso é bastante relativo, fui conversar com a Ana Eliza Pasin, dona da Anju, para levantarmos insights valiosos sobre o papel das nossas lingeries na moda e na autoestima feminina.

Seria a lingerie apenas uma peça íntima ou ela pode, de fato, assumir um papel de protagonista na moda?

Segundo ela, “a lingerie não deve ser encarada apenas como uma peça íntima. Cada vez mais, percebe-se a necessidade de normalizar seu uso no dia a dia, seja ela aparente ou não. A escolha da peça certa pode valorizar um visual, trazendo não apenas estética, mas também conforto e segurança. No entanto, o contrário também acontece: uma lingerie inadequada pode comprometer a proposta da roupa, tirando dela a sofisticação ou mesmo o impacto desejado.”

Para Ana Eliza o ponto central na escolha da lingerie é a adequação. “Mais do que um detalhe sensual, ela deve ser pensada para proporcionar bem-estar. O tamanho correto, o tecido ideal e o modelo apropriado são fatores que garantem conforto, e a sensualidade, quando presente, deve ser uma consequência natural e não um objetivo forçado.”

Particularmente vejo que ainda há muitos mitos e inseguranças na hora de escolher as lingeries ou quando fazer delas protagonistas do look. A indústria da moda intima tem investido muito em tecnologia, aumentando a qualidade dos tecidos,das modelagens, oferecendo não apenas segurança, mas também benefícios para o corpo feminino. Na minha opinião a maior falha na escolha da lingerie está na falta de experimentação ou na compra sem um olhar atento ao que realmente favorece cada mulher.

Segundo Ana Eliza, o limite entre sensualidade e vulgaridade, muitas vezes, está na forma como a lingerie é usada. Um mesmo look pode transmitir mensagens diferentes dependendo da escolha da peça íntima.

E ela não poderia estar mais certo, um terno branco, como o de Lauren Sánchez, pode passar uma imagem sofisticada e poderosa, mas ao incorporar um sutiã de renda tão visível naquele ambiente e ocasião, a mensagem se torna mais ousada e provocativa. O mesmo conceito pode ser aplicado ao nosso dia a dia: uma regata branca e um jeans são uma composição básica quando usada com um sutiã, por exemplo, branco, liso e sem renda, mas se a opção for uma peça preta e rendada, criamos um ar mais criativo, moderno, uma sensualidade velada em uma mulher segura.

Ana Eliza também reforça a atenção à qualidade no momento da escolha das peças, “acabamento impecável e caimento adequado, agrega valorao visual final, trazendo modernidade e elegância. Já peças mal ajustadas, de tecidos frágeis ou inadequadas para a proposta da roupa, podem comprometer o resultado, transformando um look fashionista em algo desarmônico.”

Mais do que um detalhe, a lingerie é uma peça-chave na construção da imagem e autoestima feminina. Como disse Ana Eliza em nossa conversa: “Quando uma mulher se sente bem consigo mesma, com sua imagem e sua lingerie, todas as ocasiões se tornam especiais. O autoconhecimento e o entendimento do que funciona para cada corpo são fundamentais para fortalecer a autoestima e o amor-próprio.”

(contato Anju IG @anjumodaintima Telefone (12) 99129-5595 / 99181-1622 )

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