
O preço da cesta básica no Vale do Paraíba ficou R$ 40 mais caro durante os dois anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com pesquisa do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté).
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Em dezembro de 2022, antes da posse de Lula, o preço médio da cesta básica no Vale era de R$ 2.785. O valor chegou a R$ 2.825 em dezembro de 2024, no final do segundo ano do governo do petista.
A cesta aumentou 1,42% durante os dois primeiros anos do mandatário, percentual 6,6 vezes inferior à inflação oficial acumulada no mesmo período, de 9,45%.
A cesta básica avaliada pelo Nupes tem 44 produtos, sendo 32 de alimentação, sete de limpeza e cinco de higiene pessoal. Ela é recomendada para uma família com cinco pessoas e renda mensal de cinco salários mínimos.
Variação.
O primeiro ano do petista encerrou com queda de 2,41% no valor da cesta, custando R$ 2.718 contra R$ 2.785 no último mês do governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL). O desconto foi de R$ 67 para os consumidores do Vale. Foi o maior percentual de redução anual da cesta da série histórica do Nupes, desde 1996.
O segundo ano de Lula não repetiu o mesmo desempenho e a cesta aumentou R$ 106,78, um reajuste de 3,93% em um ano. O valor subiu de R$ 2.718 em dezembro de 2023 para R$ 2.825 em dezembro de 2024.
De acordo com o Nupes, os produtos que mais encareceram a cesta nos últimos 12 meses foram o café 500g (+51,44%), a laranja pera (+48,63%), a carne Acém (+30,13%), o óleo de soja 900 ml (+29,34%) e o alho (+28,45%).
Para contrabalancear, caíram de preço a cebola (-45,30%), o tomate (-25,26%), a cenoura (-22,25%), a batata inglesa (-16%) e o mamão formosa (-12,27%).
Bolsonaro.
No final do governo Bolsonaro, em dezembro de 2022, a cesta básica no Vale ficou R$ 1.212 mais cara, de acordo com o levantamento do Nupes.
Em dezembro de 2018, antes da posse de Bolsonaro, o preço médio da cesta básica no Vale era de R$ 1.573. O valor chegou a R$ 2.785 em dezembro de 2022, no final do governo do ex-presidente.
A cesta aumentou 77% durante os quatro anos do mandatário, percentual quase três vezes superior ao da inflação oficial acumulada no período, de 26,93%. Os anos de 2022, 2021 e 2020 estão entre os seis anos com as maiores altas da cesta básica no Vale, de acordo com a série histórica do Nupes, que começa em 1996.
Os produtos que mais encareceram no final do governo Bolsonaro foram a cebola (163%), banana nanica (45%), batata (45%), mamão formosa (41,8%) e farinha de trigo (40%).
Comentários
1 Comentários
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Joel de oliveira 07/02/2025Em um país que tudo tem aumento e a inflação não chega a 5%ao ano,que milagre é esse,aí tem...