FRAN GALVÃO

Fran Takes New York

Por Fran Galvão | Consultora de Imagem e Estilo
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Fran Galvão
Fran Galvão

Quem me acompanha há mais tempo sabe do meu amor por Nova York. Confesso que no último ano nos afastamos um pouco, mas nossa conexão continua forte—como aquelas amizades que, mesmo com a distância, nunca perdem a intensidade.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp

E agora, escrevendo essa coluna direto de Manhattan, com um frio de -8°C lá fora e às vésperas da Semana de Moda, me sinto quase como Carrie Bradshaw em Sex andthe City, digitando sua coluna para o The New York Star. (subi minha bola e a do O Vale agora, hein? Risos.) Enquanto Carrie refletia sobre sua vida pessoal e seus relacionamentos, por aqui falamos de moda, imagem e comportamento—mas com a mesma paixão por contar histórias.

Sempre que estou em Nova York, ou em qualquer outra viagem, minha atenção se volta para a moda das ruas. Confesso que me interesso muito mais pelo que as pessoas vestem no dia a dia do que pelas vitrines impecáveis das lojas. É na espontaneidade das combinações, na autenticidade de quem não se veste para impressionar, mas para viver, que encontro a essência do estilo e além, a moda como ferramenta de autoestima e comunicação que tanto acredito. Acho Nova York um dos melhores laboratórios para isso—uma cidade onde cada esquina traz um mix de referências, onde o minimalismo encontra o exagero, onde o vintage dialoga com o futurista.

Quando paro em algum café, por exemplo, para observar o ir e vir, é fácil notar uma moda sem regras rígidas, livre, instintiva e, muitas vezes, despretensiosa. No metrô, você vê de tudo: ternos impecáveis ao lado de moletom surrado, botas de grife dividindo espaço com tênis que já percorreram inúmeras ruas. O cool nova-iorquino não está necessariamente nas etiquetas, mas na atitude de quem veste.

Particularmente, um sonho meu é levar cada vez mais dessa ideia através das minhas redes, da coluna, do Estilize-se, dos meus atendimentos e claro das minhas próprias escolhas. A consciência de como cada pessoa imprime sua identidade no que veste, sem a necessidade de validação externa. É sobre não simplesmente seguir tendências, mas usá-las a nosso favor, moldá-las ao nosso próprio estilo de vida. Buscar uma moda que nasce do movimento, do individual, da rotina acelerada, das histórias de cada um.

Nos próximos dias, com a NYFW movimentando a cidade, vou dividir com vocês meus olhares sobre tudo isso: das passarelas aos cafés do SoHo, dos desfiles às combinações inesperadas do metrô. Porque moda vai muito além do que vemos nas apresentações—ela está nas ruas, nos detalhes e, principalmente, na forma como cada um se expressa. Então, se preparem, porque Fran Takes New York e essa semana promete!

Comentários

Comentários