A esposa do presidente da Câmara de Taubaté, vereador Richardson da Padaria (União), ganhou um cargo no gabinete do agora deputado estadual Ortiz Junior (sem partido) na Assembleia Legislativa.
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Bianca Cristina Ramos de Sousa foi nomeada para o cargo de auxiliar legislativo, com salário de R$ 8.419,42.
Procurado pela reportagem nessa quarta-feira (29), Ortiz não se manifestou. Já Richardson disse que não iria se pronunciar. "Não tenho nada a pronunciar. Foi um convite direto do Ortiz para ela".
Aliados.
Além da esposa de Richardson, já haviam sido nomeados anteriormente para o gabinete de Ortiz os ex-vereadores Coletor Tigrão (Cidadania) e Paulo Miranda (MDB), além de um ex-assessor do vereador Douglas Carbonne (Solidariedade), Marcio Andrade de Carvalho, que foi diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de Taubaté de 2021 a 2024 - Tigrão, Miranda e Marcio receberão salário de R$ 8.624,99.
Em dezembro de 2024, Richardson, Tigrão, Miranda e Carbonne votaram pela aprovação das contas de 2020 de Ortiz.
Caso as contas de 2020 não tivessem sido aprovadas pela Câmara, o ex-prefeito corria o risco de ficar inelegível.
Gabinete.
Até a tarde dessa quarta-feira, 21 assessores haviam sido nomeados para o gabinete de Ortiz, que era suplente e tomou posse no dia 6 de janeiro. Os salários variam de R$ 7.660,51 a R$ 15.530,86. No total, os nomeados receberão R$ 201 mil por mês.
Na lista também estão quatro ex-prefeitos filiados ao PSD: Ana Lucia Bilard (São Luiz do Paraitinga), Delcio Sato (Ubatuba), Ronaldo Venâncio (São Bento do Sapucaí) e Vitão (Paraibuna).
Outros assessores com ligação política são: Carlos Alberto da Silva Junior, Isaac Praça e Rita Arena, que foram candidatos a vereador em Taubaté pelo PSD; Valdemiro Patricio Gomes Filho, que foi candidato a vereador em Hortolândia (SP) pelo PSB, com o nome de Valdir Gomes; Xande Rangel, que é ex-vereador e foi candidato a prefeito em Aparecida pelo PSD; e Neto Bota, que também é ex-vereador e foi candidato a prefeito em Caraguatatuba pelo União Brasil.
Partido.
Ortiz é alvo de uma ação de infidelidade partidária movida pelo PSDB e por Damaris Moura Kuo (PSDB), que é a próxima suplente da federação PSDB/Cidadania na Assembleia Legislativa.
Em dezembro de 2024, a pedido de Damaris, a executiva nacional do PSDB anulou a última filiação de Ortiz ao partido, o que foi reconhecido pela Justiça Eleitoral esse mês.
Até a noite dessa quarta-feira, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) ainda não havia analisado a ação que pede a cassação do mandato de Ortiz.
Comentários
2 Comentários
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Samuel Lima 30/01/2025A velha política do me ajuda que eu te ajudo, nada neste Universo é de graça. Nada.
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Marcelo Fonseca 30/01/2025Pagando a fatura com um mandato que pode acabar nos próximos meses…..