INVESTIGAÇÃO

Assassinado no Vale, jornalista Geraldo Duque recebeu ameaças

Por Jesse Nascimento | Potim
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução / Redes Sociais
Geraldo Gonçalves Duque tinha 61 anos
Geraldo Gonçalves Duque tinha 61 anos

A Polícia Civil investiga se as ameaças recebidas em 2022 pelo jornalista Geraldo Gonçalves Duque, de 61 anos, têm ligação com o homicídio ocorrido no último sábado (25), na cidade de Potim.

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O jornalista foi morto a tiros dentro de um veículo Ford Fiesta, quando chegava em casa acompanhado da esposa, que presenciou o crime.

Segundo relatos prestados à polícia, Geraldo havia sido ameaçado em 24 de março de 2022, em seu local de trabalho, por um indivíduo com quem mantinha um processo trabalhista. Na ocasião, o suspeito teria exigido que ele retirasse a ação judicial.

O caso foi registrado como coação no curso do processo, e a vítima chegou a fotografar o veículo do autor das ameaças e relatar a presença de câmeras de vigilância que poderiam ter registrado o incidente.

No homicídio de sábado (25), a esposa de Geraldo informou que ouviu disparos ao chegarem em casa e viu uma motocicleta escura com dois ocupantes deixando o local.

Apesar de não ter identificado os autores, ela relatou que o marido caiu sobre ela após ser baleado. Geraldo foi socorrido por pessoas próximas e levado à Santa Casa de Aparecida, mas não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Militar preservou o local do crime até a chegada da perícia e realizou diligências para identificar os suspeitos, mas, até o momento, não há informações sobre a autoria. Câmeras de monitoramento próximas à residência da vítima podem auxiliar na investigação.

Carreira.

Geraldo Gonçalves Duque não possuía histórico de envolvimento em atividades ilícitas. O jornalista foi velado em Pindamonhangaba e sepultado na mesma cidade, na manhã desta segunda-feira (27).

Geraldo nasceu em Pindamonhangaba e se formou em gestão pública e jornalismo. Como jornalista, mantinha um canal nas redes sociais e comandava o jornal ‘Ação Regional’, que abordava assuntos gerais da região, como saúde e política. Ele também era membro da Igreja Pentecostal Ministério Despertai, de Potim.

O caso segue sob investigação para apurar se as ameaças recebidas em 2022 estão diretamente ligadas ao crime, enquanto a polícia trabalha na busca por mais evidências e na identificação dos responsáveis pelo homicídio.

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