
Uma equipe policial atendeu uma denúncia de maus-tratos no bairro Marlene Miranda, em Taubaté. No local, foi constatado que um cão que apresentava as orelhas cortadas, resultado de um procedimento conhecido como conchectomia, prática considerada crime de maus-tratos conforme o Código de Ética do Conselho Regional de Medicina Veterinária.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.
O tutor do animal alegou ter recebido o cão como presente. A veterinária da unidade de zoonoses esteve no local, elaborou um laudo confirmando os maus-tratos, mas informou que o centro de zoonoses não possuía espaço disponível para acolher o animal.
A ocorrência foi apresentada na delegacia local, onde o delegado ouviu o tutor e decidiu liberá-lo. A Polícia Militar Ambiental aplicou um auto de infração ambiental no valor de R$ 3 mil.
Por falta de espaço para abrigar o animal e por ele estar aparentemente bem tratado, o cão permaneceu sob a guarda do tutor.
A prática da conchectomia, que consiste no corte das orelhas de cães por motivos estéticos ou não-essenciais, é considerada crime e configura maus-tratos.