Comissão
A Câmara de Taubaté deve criar uma CEE (Comissão Especial de Estudos) para "analisar e propor alternativas à situação" da LG na cidade, "tendo em vista a necessidade de defender o emprego e o desenvolvimento econômico no município, mantendo-se a finalidade social e econômica da área doada" para a empresa.
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Estudos
A criação da comissão foi proposta pelo grupo de sete vereadores que se classificam como independentes e de oposição ao governo do prefeito Sérgio Victor (Novo). São eles: Isaac do Carmo (PT), Diego Fonseca (PL), Douglas Carbonne (Republicanos), Moises Pirulito (PL), Nunes Coelho (Republicanos), Talita Cadeirante (PSB) e Vivi da Rádio (Republicanos). O prazo para apresentação do relatório final será o dia 15 de março de 2026.
LG
No requerimento que pede a criação da comissão, os vereadores afirmam que a LG iniciou as atividades em Taubaté em 1997, em uma área doada pela Prefeitura, mas que em 2021, "por uma decisão unilateral da direção mundial da LG, a empresa deixou de produzir celulares em todas as suas fábricas no mundo, o que atingiu de forma considerável a unidade produtiva em Taubaté".
Empresa
O requerimento cita ainda que em 2021, com a transferência "do setor de monitores e notebooks para Manaus sob a justificativa de que alterações tributárias feitas pelo governo de São Paulo inviabilizaram a produção no estado", houve "o encerramento das linhas de produção da fábrica em Taubaté, com o fechamento de cerca de 700 postos de trabalho diretos e outros 400 indiretos em fornecedoras da empresa na região".
Impacto
O requerimento afirma ainda que a LG, que já chegou a contar com 3.000 funcionários em Taubaté, hoje tem apenas 300, todos no setor de call center. O texto cita também que, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, as demissões na empresa provocaram um impacto de R$ 44,7 milhões ao ano na economia da cidade.
Sem uso
Por fim, o requerimento afirma que "o terreno onde se instalou a empresa conta com os três grandes galpões de produção fechados" e que a unidade "está localizada em local privilegiado de fácil escoamento de produção", mas que a LG optou por construir uma nova fábrica no Paraná, na qual será investido R$ 1,5 bilhão.