A família encontrou o joseense Robson Rodrigues Ferreira, 49 anos, que estava desaparecido desde o último dia de dezembro, após uma viagem a Caraguatatuba. "Encontramos", afirmou a irmã a OVALE.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.
Natural de São José dos Campos, Robson esteve na Praia de Massaguaçu, em Caraguatatuba, juntamente com membros da comunidade Miraga, de Mogi das Cruzes, onde ele mora. O local atende dependentes químicos e pessoas com dificuldade de socialização.
“Meu irmão é dependente de álcool. Ele desceu à praia junto com a comunidade Miraga. O responsável pela comunidade foi embora e deixou ele lá, sem dinheiro e sem contato”, contou a irmã de Robson, bastante abalada com o sumiço do irmão.
A comunidade nega que Robson tenha sido abandonado no Litoral Norte. "A comunidade não é casa de recuperação, nunca foi. Ele estava lá porque queria ajuda e foi na praia porque quis. Quem conhece a história dele sabe disso e ele não foi deixado para trás sem telefone e sem dinheiro. Pelo contrário. Sua família estava consciente e ele também, e quis ir embora por vontade própria", escreveu Jefté, fundador da comunidade Miraga, em postagem nas redes sociais.
Encontrado.
Na noite deste sábado (4), a irmã informou que Robson foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros em Caraguatatuba. Ele foi levado para o pronto-socorro da cidade, e a família foi comunicada. "Ele está debilitado, mas passa bem", informou a irmã.
Robson é casado e não tem filhos. A família é formada pela mãe, de 80 anos, e três filhos. A mãe passou momentos de desespero com o desaparecimento do filho, situação inédita para a família. A irmã chegou a registrar um boletim de ocorrência.
Ela contou que o irmão chegou à praia no dia 30 de dezembro. No dia seguinte, ela conseguiu conversar com ele por telefone. Depois disso, nenhum contato. “Ele está sem nenhum meio de comunicação. Não tem telefone”, afirmou.
A irmã contou que Robson vive na comunidade há três meses, na tentativa de se recuperar da dependência química, doença que afeta milhões de pessoas. De volta para a família, Robson deve retomar o tratamento.
