INVESTIGADO PELA PF

‘Não estou em cana não’, diz MC Paiva em live; ele é alvo da PF

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução / Instagram
Cantor de funk MC Paiva
Cantor de funk MC Paiva

Alvo de operação da PF (Polícia Federal) que investiga esquema de pagamento de propinas a policiais civis, para evitar investigações relacionadas à divulgação de jogos de azar na internet, o cantor de funk MC Paiva voltou às redes sociais e se pronunciou após desaparecer da plataforma.

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O funkeiro de São José dos Campos estava em silêncio nas redes desde que a ação da Polícia Federal aconteceu na última quinta-feira (12).

Na ocasião, várias joias do cantor foram apreendidas em endereços do artista, incluindo a corrente de ouro ‘Magnata’, de três quilos, que MC Paiva chegou a emprestar para o craque Neymar em cruzeiro marítimo, no final de 2023.

Na tarde desta terça-feira (17), cinco dias após a operação, MC Paiva fez uma rápida transmissão ao vivo no Instagram, onde é seguido por 8,3 milhões de pessoas.

Ele apareceu ao lado de um amigo, dentro de uma casa, e disse que não estava preso. ‘Não estou em cana não’, afirmou o cantor.

A transmissão dura alguns segundos e mostra MC Paiva andando pela casa e na frente da residência, fazendo gestos e falando gírias. Ao voltar para a residência, ele encerra a transmissão. O vídeo não ficou disponível no Instagram do cantor.

Foi a primeira vez que MC Paiva se pronunciou sobre algo relacionado à investigação da qual foi alvo.

O funkeiro joseense é um dos alvos de uma grande operação da Polícia Federal que investiga um esquema de pagamento de propinas a policiais civis para evitar investigações relacionadas à divulgação de jogos de azar nas redes sociais.

Ao todo, seis mandados de busca e apreensão foram expedidos no estado de São Paulo. Em São José dos Campos, as buscas ocorreram em um imóvel ligado ao cantor, localizado no bairro Parque Residencial União. Apesar da operação, MC Paiva não foi preso.

Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. Durante a operação, joias e carros de luxo foram apreendidos.

A Operação Latus Actio 2 foi conduzida pela Polícia Federal em conjunto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo. De acordo com a PF, o objetivo da operação é combater a corrupção policial e a exploração de jogos ilegais.

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