O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38 anos, assassinado com 10 tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na última sexta-feira (8), tinha um patrimônio milionário com empresas, apartamentos, lotes, helicópteros e lanchas. Parte dos bens está no Vale do Paraíba, de acordo com reportagem publicada pelo UOL.
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Vinícius, que é apontado como delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) e de corrupção de policiais civis, respondia a processo de lavagem de dinheiro e teve todos os bens bloqueados judicialmente.
Assim que apresentou a proposta de delação premiada ao MP (Ministério Público) de São Paulo, ele pediu o desbloqueio e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado), subordinado ao MP, manifestou-se favoravelmente ao desbloqueio dos bens. O acordo de delação premiada foi homologado em 24 de abril de 2024 pelo juiz Leonardo Valente barreiros, da 1ª Vara de Crimes Tributários.
Entre os 18 bens que Vinícius pleiteou o desbloqueio, estão um apartamento no Condomínio ‘As Gaivotas’, em Caraguatatuba, uma lancha Cimitarra 64 pés (ano 2017) registrada na Capitania dos Portos de São Sebastião, e dois motores Volvo Penta IPS a diesel.
Na proposta de delação, os advogados de Vinícius postularam a concessão de perdão judicial ao cliente, especificamente em relação às imputações referentes ao crime de lavagem de dinheiro e pediram ainda a redução da pena privativa de liberdade em até 1/3.
Os advogados defenderam também a imposição do regime inicial aberto se Vinícius fosse condenado, sendo vedado o regime mais gravoso. O MP foi contra a redução da pena.
Entre os bens, constam ainda onze apartamentos em São Paulo, alguns deles vendidos, um lote na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (SP), também vendido, uma sala comercial na capital paulista, duas lanchas e um helicóptero Eurocopter Deutschland ano 2001.
