A Polícia Civil prendeu um membro de uma quadrilha criminosa que sequestrou um homem de 72 anos em Taubaté. A prisão aconteceu nesta quinta-feira (31), depois de investigação.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.
A operação foi liderada pela Deic (Delegacia Especializada de Investigações Criminais) de Taubaté. Segundo a polícia, o homem preso tem 27 anos e é membro de uma quadrilha que sequestrou o idoso no bairro Jardim das Nações, em Taubaté.
Trata-se de grupo criminoso de Itaquaquecetuba formada por um homem e duas mulheres, que foram identificadas. Os três vieram para a cidade do Vale do Paraíba para realizar golpes conhecidos como 'presente' e 'controle', que clona controle remoto de portas de lojas de shoppings e, após o fechamento dos estabelecimentos, os criminosos usam os controles clonados para furtar as lojas.
E foi justamente durante a aplicação do golpe 'presente' que o homem de 72 anos acabou sequestrado. Segundo a polícia, ele achou estranha a abordagem dos golpistas e questionou a atitude deles, quando foi jogado para dentro de um carro e sequestrado pela quadrilha.
Os criminosos levaram o homem para realizar transações financeiras. Familiares do idoso perceberam a ação criminosa e avisaram a polícia. A Deic tomoi conhecimento do caso e pesquisou o veículo nos sistemas policiais, identificando o carro utilizado na ação criminosa.
Então, os policiais realizaram o cerco e prenderam o autor, que estava no veículo. As duas mulheres, que estavam no interior de um shopping, conseguiram fugir. Uma delas foi identificada e reconhecida pela vítima, que havia sido liberada momentos antes da ação policial.
O autor foi abordado e preso em flagrante pelos policiais civis. Em diligências no interior do shopping, os policiais conseguiram fotos das duas mulheres pertencentes à quadrilha criminosa.
A Polícia Civil orienta o comparecimento à delegacia de pessoas que foram vítimas do golpe do 'presente', para que a quadrilha possa ser responsabilizada pelos crimes.