Trem-bala em São José dos Campos, Taubaté, Jacareí e Aparecida, a capital da fé católica no Brasil. É o que promete o projeto do trem-bala RioSP, previsto para 2032, que promete ligar as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro em apenas 1h45, percorrendo um trajeto de 417 quilômetros. São previstas sete escalas, quatro delas no Vale do Paraíba.
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A expectativa é de transportar mais de 25 milhões de passageiros por ano.
As estações intermediárias incluem Guarulhos e quatro cidades do Vale do Paraíba: Jacareí, São José dos Campos, Taubaté e Aparecida, Resende, além das cariocas Volta Redonda/Barra Mansa. O ponto inicial será a Estação Água Branca, em São Paulo, enquanto o destino final será a Estação Leopoldina, no Rio de Janeiro. As cidades foram escolhidas após negociações com as prefeituras locais.
O trem-bala, desenvolvido pela empresa TAV Brasil em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), terá capacidade para alcançar velocidades de até 350 km/h. Com um investimento estimado em R$ 75 bilhões, o projeto será financiado por investidores privados, sem uso de recursos públicos.
O sistema de energia será renovável, reduzindo significativamente as emissões de carbono e gerando um impacto ambiental positivo, equivalente à preservação de uma área de floresta de aproximadamente 225 km² anualmente – o equivalente ao tamanho do município de Recife.
O cronograma da obra inclui etapas planejadas. Atualmente, o projeto está em fase de elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente, necessários para a obtenção da licença ambiental preliminar.
Estudos de demanda, definição do traçado e mapeamento fundiário já foram realizados, com a licença ambiental preliminar prevista para junho de 2025 e as desapropriações concluídas até dezembro do mesmo ano. A licença de instalação deve ser obtida até junho de 2026, para que as operações iniciem pontualmente em 2032.
Comentários
3 Comentários
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Rafael 6 horas atrásBom, já bateram o martelo, mas eu creio que isto sera um grande erro, muito investimento e pouco retorno. Uma conexão de tem para levar insumos industriais/agrícolas seria muito mais útil. Nossa escala de necessidades continua descalibrada.
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Alexandre 1 dia atrasConsiderando a densidade populacional concentrada, os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont não conseguiram se ampliar o suficiente nas próximas décadas. Infelizmente a população não se espalha de maneira uniforme. Então, este trem de alta velocidade vai ganhar importância caso a concessão do projeto seja superior a 50 anos. Por 100 anos o porto de Santos foi privado. Este tipo de empreendimento requer tempo de maturação e o governo está aprendendo a conceder projetos por muito tempo, caso contrário não surgem interessados. A estrada Rio-Santos, quando construída (regime militar), não tinha tráfego, ninguém usava. Agora usam.
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FERNANDO DIMAS DE SOUZA 1 dia atrasNo projeto inicial , saia mais caro do que ir de avião , espero que repensem os valores