TRAGÉDIA

Piloto e co-piloto são primeiras vítimas identificadas no Vale

Por Jesse Nascimento | Paraibuna
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Jefferson Rodrigues Ferreira, de 36 anos, piloto do avião
Jefferson Rodrigues Ferreira, de 36 anos, piloto do avião

Os pilotos foram identificados como as duas primeiras vítimas da queda de avião em Santa Branca. Jefferson Rodrigues Ferreira, de 36 anos, e Dulcival da Conceição Santos, de 39 anos, já foram identificados. Jefferson estava na condição de piloto e Dulcival de co-piloto. A identificação das outras três vítimas depende do trabalho da perícia.

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O avião, um EMB-121 (Xingu) caiu e explodiu no Sítio Santa Terezinha, no bairro Caetê, em Santa Branca. As informações iniciais de sinistro foram emitidas por meio de comunicado da Polícia Militar e do Controle de Tráfego Aéreo, que confirmou a perda de sinal da aeronave e a subsequente queda.

A Polícia Militar acionou as equipes de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB/SAR) e o Corpo de Bombeiros local para atuar no local do acidente. Após comunicação com o delegado seccional, a autoridade policial competente e uma equipe de investigadores se dirigiram à área para averiguar a situação. O local é de difícil acesso, com densa vegetação, o que dificultou o deslocamento das viaturas, exigindo o uso de tratores da população local para transportar os agentes até o ponto exato do acidente.

De acordo com relatos de moradores da região, por volta das 18h40, foi avistada uma aeronave em queda livre, que ao se chocar com o solo, pegou fogo. Ao chegar, as equipes constataram que a aeronave estava completamente destruída, com destroços espalhados por uma área de aproximadamente 500 metros. Havia focos de incêndio no local, controlados pelos bombeiros e pela chuva que caía com intensidade no momento.

Durante a inspeção inicial, foram encontrados fragmentos de corpos humanos espalhados pela área, impossibilitando a identificação imediata das vítimas. Segundo informações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 4), a aeronave havia decolado do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis (SC), com destino ao Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), realizando um voo de Evacuação Aeromédica (MEDEVAC) com cinco ocupantes a bordo.

Más condições climáticas

Antes da queda, os pilotos solicitaram desvios de rota devido às condições meteorológicas adversas. Pouco tempo depois, o radar registrou oscilações de altitude e, em seguida, o sinal da aeronave desapareceu. As investigações preliminares não identificaram ainda os passageiros, e as condições do local e do clima atrasaram o início dos trabalhos de perícia.

A área foi isolada e, por determinação das autoridades, nenhuma alteração deve ser feita no cenário até a conclusão dos trabalhos das equipes de perícia, Corpo de Bombeiros e Instituto Médico Legal (IML). Foram expedidas requisições para exame necroscópico e identificação das vítimas, além da coleta de material genético para posterior confrontação, se necessário.
Mais informações serão divulgadas após a conclusão das diligências no local e os laudos técnicos do SERIPA e do IML.

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