
Os pilotos foram identificados como as duas primeiras vítimas da queda de avião em Santa Branca. Jefferson Rodrigues Ferreira, de 36 anos, e Dulcival da Conceição Santos, de 39 anos, já foram identificados. Jefferson estava na condição de piloto e Dulcival de co-piloto. A identificação das outras três vítimas depende do trabalho da perícia.
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O avião, um EMB-121 (Xingu) caiu e explodiu no Sítio Santa Terezinha, no bairro Caetê, em Santa Branca. As informações iniciais de sinistro foram emitidas por meio de comunicado da Polícia Militar e do Controle de Tráfego Aéreo, que confirmou a perda de sinal da aeronave e a subsequente queda.
A Polícia Militar acionou as equipes de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB/SAR) e o Corpo de Bombeiros local para atuar no local do acidente. Após comunicação com o delegado seccional, a autoridade policial competente e uma equipe de investigadores se dirigiram à área para averiguar a situação. O local é de difícil acesso, com densa vegetação, o que dificultou o deslocamento das viaturas, exigindo o uso de tratores da população local para transportar os agentes até o ponto exato do acidente.
De acordo com relatos de moradores da região, por volta das 18h40, foi avistada uma aeronave em queda livre, que ao se chocar com o solo, pegou fogo. Ao chegar, as equipes constataram que a aeronave estava completamente destruída, com destroços espalhados por uma área de aproximadamente 500 metros. Havia focos de incêndio no local, controlados pelos bombeiros e pela chuva que caía com intensidade no momento.
Durante a inspeção inicial, foram encontrados fragmentos de corpos humanos espalhados pela área, impossibilitando a identificação imediata das vítimas. Segundo informações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 4), a aeronave havia decolado do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis (SC), com destino ao Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), realizando um voo de Evacuação Aeromédica (MEDEVAC) com cinco ocupantes a bordo.
Más condições climáticas
Antes da queda, os pilotos solicitaram desvios de rota devido às condições meteorológicas adversas. Pouco tempo depois, o radar registrou oscilações de altitude e, em seguida, o sinal da aeronave desapareceu. As investigações preliminares não identificaram ainda os passageiros, e as condições do local e do clima atrasaram o início dos trabalhos de perícia.
A área foi isolada e, por determinação das autoridades, nenhuma alteração deve ser feita no cenário até a conclusão dos trabalhos das equipes de perícia, Corpo de Bombeiros e Instituto Médico Legal (IML). Foram expedidas requisições para exame necroscópico e identificação das vítimas, além da coleta de material genético para posterior confrontação, se necessário.
Mais informações serão divulgadas após a conclusão das diligências no local e os laudos técnicos do SERIPA e do IML.