TESTEMUNHO DE FÉ

‘Meu filho é um milagre de Frei Galvão’, diz a mãe de João Pedro

Por Xandu Alves | Guaratinguetá
| Tempo de leitura: 5 min
Repórter Especial
Reprodução
Flaviane com o pequeno João Pedro em Guará
Flaviane com o pequeno João Pedro em Guará

Com o imponente nome de João Pedro Aristóteles Galvão Pereira, o menino alegre, arteiro e brincalhão de apenas quatro anos é um verdadeiro milagre. Um milagre de Frei Galvão, o guaratinguetaense que se tornou o primeiro santo brasileiro.

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João Pedro é filho de Flaviane Alvarenga, devota do santo que mora em Patrocínio Paulista (SP), perto de Franca e Ribeirão Preto, na divisa com Minas Gerais.

Misturando sotaque paulista e  mineiro, bastante emocionada, Flaviane narra a jornada de fé e devoção que empreendeu para ver o filho nascer e deixar o hospital curado, bem diferente do prognóstico clínico de ter de vê-lo padecer até a morte.

Flaviane engravidou de João Pedro aos 39 anos, já tendo um filho adolescente. A gravidez foi problemática, com sangramentos e quase aborto. “Tive muitos problemas na minha gravidez, com muito sangramento. Achava que iria perdê-lo”, disse ela.

Promessa.

A primeira promessa a Frei Galvão foi de batizar o filho ou a filha que nascesse com o nome do santo, caso a criança pudesse resistir aos problemas de saúde. O bebê resistiu mas apenas até a 30ª semana, quando a pressão arterial de Flaviane subiu demais e ela precisou passar por uma cesárea.

João Pedro nasceu no dia 27 de abril de 2020 com 37 centímetros e pesando 1,190 kg. Um pouco maior do que uma caixa de papelão. Com quatro dias de vida, o bebê teve uma infecção generalizada.

“Fui chamada ao hospital à noite, pela equipe de enfermagem. A enfermeira Flávia, que me chamava de mãezinha de UTI, perguntou que fé eu professava. Disse que era católica. Ela perguntou se eu queria batizá-lo, porque eles achavam que ele não iria sobreviver”, conta a mãe e devota.

João Pedro foi batizado no leito do hospital e Flaviane começou a fazer uma novena para Frei Galvão na casa dela. O pedido era para que o santo salvasse o filho, que o bebê pudesse vir para casa de qualquer maneira.

“Eu pedi para ele salvar meu filho, não importa como ele ficasse, se sem andar, falar, comer ou qualquer outra limitação. Eu iria cuidar dele. Pedia para Frei Galvão: ‘Deixa ele ficar comigo’”, diz a mãe.

Hidrocefalia.

A infecção generalizada levou a uma hidrocefalia, condição que ocorre quando há um acúmulo excessivo de líquido no cérebro. João Pedro estava na linha da morte. A cabeça começou a inchar, o bebê passou por duas punções na cabeça e os médicos diziam que ele teria que implantar uma válvula no cérebro. Quase ninguém acreditava que o bebê sobrevivesse naquelas condições tão adversas. Menos Flaviane. Ela tinha fé em Frei Galvão.

“Segurei na mão de Deus de um lado e na de Frei Galvão de outro. Sempre tenham fé. Intercedi por Frei Galvão e tive a graça de não ter perdido meu filho em um aborto e depois de não tê-lo perdido e de ele ter sido curado. Ele foi curado. Frei Galvão curou meu filho e ele é o verdadeiro milagre de Frei Galvão”, diz Flaviane.

Após 50 dias internado, período de profundo sofrimento para Flaviane e a família, ela precisou voltar a trabalhar. Antes, teria que decidir que tratamento o filho faria para tirar a água do cérebro e restituir o tecido cerebral.

Ela amamentou o filho no peito por apenas 30 dias e, quando preparava a mamadeira da criança, colocava pílulas de Frei Galvão na água. Para ela, a fé foi o caminho da cura do pequeno.

Tomografia.

Foi então que o patrão de Flaviane, que ela considera um segundo pai, pagou um exame completo no recém-nascido. Pasmem. Ao contrário do que previam os médicos, o menino não tinha mais água no cérebro mesmo sem ter colocado uma válvula. O tecido também estava restituído. Enfim, o bebê era normal.

“A partir do momento que comparei uma tomografia com a outra, o médico e a enfermeira disseram que era um milagre, eles disseram que nunca ouviram falar de pessoas que tinham se curado de hidrocefalia sem colocar a válvula. É um milagre”, acredita Flaviane.

“O cérebro dele tinha reconstituído e ele ficou curado da hidrocefalia. Diziam que ele não ia falar, andar e comer, mas é uma criança normal e superativa, tem só um atraso na fala. Ele tem 4 anos e fala algumas palavras, e eu entendo tudo. Ele é hiperativo, alegre e brincalhão”, conta a mãe.

O menino faz tratamento com uma fonoaudióloga desde os oito meses de idade e Flaviane tem fé que ele vai melhorar a fala. O relato dela está registrado no Santuário de Frei Galvão, em Guaratinguetá, onde ela estará na próxima quinta-feira (24) para mais uma vez testemunhar sua fé no primeiro santo brasileiro, que nasceu e viveu no Vale do Paraíba.

Milagre de Frei Galvão.

Flaviane prometeu trazer João Pedro vestido de “pequeno frei Galvão” ao Santuário de Guará durante sete anos, para agradecer por tê-lo com vida, feliz e com um futuro pela frente.

“Tudo que falavam que ele não faria, ele faz, É arteiro, hiperativo. O que tenho para falar é a fé. Ele esteve morto e não passaria daquela noite, mas tinha fé que iria passar. Fé e mais fé. Tenham fé. Frei Galvão curou meu filho. Ele é o verdadeiro milagre de Frei Galvão”, diz ela aos devotos do santo.

Frei Diego Atalino de Melo, reitor do Santuário Frei Galvão, diz que Flaviane é “amiga íntima de Frei Galvão”. Para ele, a fé da mãe e da família no santo serve de inspiração.

“João Pedro é um menino bonito, alegre e a gente traz a família aqui [em Guará] para testemunhar e agradecer a Frei Galvão. Ele não desamparou essa família e não vai desamparar tantas pessoas nesse mundo”, disse o religioso.

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