O projeto ‘Frutas Nativas da Mata Atlântica’ prevê difundir novos sabores às crianças, no PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), ao mesmo tempo em que fomenta o reflorestamento de espécies nativas, cada vez menos conhecidas pela população, além de aproximar e inserir os estudantes no contexto ambiental local e regional.

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O projeto dialoga com as redes municipais de Educação do Vale do Paraíba e Litoral Norte, para que percebam a oportunidade e o desafio de incluir essas frutas no cardápio.  Alguns municípios já adotaram essa postura e, após testes de aceitabilidade, incluíram frutas como uvaia, juçara e cambuci – a que mais se destaca – nos cardápios da sua rede.

Em 2021, segundo levantamento sobre a situação das frutas nativas da Mata Atlântica no Vale, realizado conjuntamente pelo IHHF (Instituto H&H Fauser) e a TNC (The Nature Conservancy Brasil), constatou-se que metade da produção está em Paraibuna, sendo cerca de 200 toneladas de cambuci por ano. Do total de produtores, 71% ainda não comercializam as frutas, resultando numa perda de 60% da produção, o que se traduz num grande potencial para o mercado consumidor.

Além de desenvolver receitas que agradam o paladar das crianças, a utilização das frutas nativas da Mata Atlântica desencadeia o enriquecimento nutricional do que é servido na alimentação escolar e também promove e incentiva a produção dessas frutas, buscando trazer benefícios econômicos e ambientais para o ecossistema.

O projeto Frutas Nativas da Mata Atlântica no PNAE é realizado por Instituto Regenera, Instituto H&H Fauser, Mombora e Instituto Fronteiras do Desenvolvimento, com apoio de The Nature Conservancy Brasil.