INCÊNDIO FLORESTAL

Vale tem dois focos de incêndio nesta quarta, diz Defesa Civil

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
As equipes da estadual combatem o incêndio em São José do Barreiro com o apoio de um helicóptero
As equipes da estadual combatem o incêndio em São José do Barreiro com o apoio de um helicóptero

A Defesa Civil do Estado divulgou que o Vale do Paraíba tem dois focos de incêndio nesta quarta-feira (25), em São José do Barreiro, que começou na segunda (23), e agora também em Aparecida.

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As equipes da estadual combatem o incêndio em São José do Barreiro com o apoio de um helicóptero. O fogo começou na Estrada Municipal Fazenda São Francisco e se espalhou até a fazenda Pau D’Alho, um patrimônio histórico da região.

Embora o incêndio na fazenda tenha sido controlado à noite, novos focos surgiram em áreas próximas. O combate às chamas conta com o apoio de aeronaves de asa rotativa, além do reforço de brigadas terrestres. Até o momento, não houve registro de feridos, e as equipes seguem trabalhando para controlar totalmente o fogo.

"Ontem, a aeronave de asa rotativa realizou 105 lançamentos, utilizando 42946 Litros de água. As equipes trabalharam na construção de aceiros para que o fogo não se propagasse. Permanece ainda cerca de 5 focos ativos, sendo 2 de maior proporção e 3 de menor proporção. Equipes e helicóptero seguem no combate hoje", disse a Defesa Civil.

Em Aparecida, o incêndio em vegetação ocorre na Fazendo da Santana, uma área protegida do Santuário Nacional. Há equipe do Corpo de Bombeiros empenhada em apoio aos brigadistas do local.

Fazenda.

A fazenda Pau D’Alho possui muros de pedras num elevado, lembrando os fortes medievais. A senzala tem posição de destaque e se justifica pela necessidade de estar em local arejado e fresco, que na época, preservava os escravos e o alto investimento. Além de ter tulha, moinhos, roda d'água, depósitos, oficina, terreiro, casa grande, tudo projetado para facilitar a produção.

Com o declínio do café no fim do século 19, a fazenda foi adaptada à pecuária leiteira, ficando com a família dos fundadores até a década de 1960. Depois, ela foi adquirida pelo governo federal, para ser transformada em museu nacional do café.

O dono da fazenda fazia parte da guarda de Dom Pedro 1º. E na cozinha do local, aconteceu uma das passagens mais importantes da história. O Príncipe Regente chegou por lá, antes de toda a cavalaria. Mas, não foi reconhecido pela esposa do coronel e acabou fazendo a refeição no chão, em uma escada.

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