“Por que não foi comigo, Senhor? Eu que mereço”.
Assim reagiu a mãe da pequena Layla Vitória, de 1 ano e 6 meses, raptada, violentada e morta. O suspeito de envolvimento no crime, um vendedor de picolés, de 48 anos, se entregou à polícia e foi morto depois que uma multidão invadiu a delegacia, o retirou da prisão e o linchou na rua, ateando fogo ao corpo.
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O caso aconteceu em Jutaí, no interior do Amazonas. De acordo com a polícia, os envolvidos no linchamento ainda não foram identificados. O homem, de 48 anos, havia sido preso um dia antes, na última quarta-feira (18), depois de ter se entregado à polícia.
Ele foi identificado como o suspeito de ter raptado uma criança de 1 ano, abusado dela sexualmente e depois de tê-la matado. A criança havia desaparecido na noite anterior, enquanto dormia em um flutuante no porto de Jutaí.
Na noite de quinta-feira, enquanto o homem estava sendo interrogado, uma multidão cercou a delegacia e invadiu o prédio. Os populares estavam com rojões, coquetéis molotov e garrafas de vidro. O homem foi levado para a rua e morto.