INVESTIGAÇÃO

Exame encontra DNA debaixo das unhas de universitária assassinada

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Ianca Victoria de Oliveira Silva tinha 19 anos
Ianca Victoria de Oliveira Silva tinha 19 anos

A mãe da universitária encontrada morta no interior de São Paulo, após ligar para o namorado pedindo socorro, disse que o laudo inicial do IML (Instituto Médico Legal) encontrou DNA debaixo das unhas de Ianca. Para a mãe, a filha lutou com o assassino pela vida.

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"Ela deve ter brigado muito pela vida, estava com alguns hematomas nas mãos e no braço", disse Rosa de Oliveira Azevedo ao UOL.

No documento, uma das causas da morte consta como asfixia mecânica, segundo Rosa. O resultado oficial, no entanto, ainda não foi divulgado. A polícia investiga o caso como homicídio.

Ianca Victoria de Oliveira Silva, 19 anos, foi morta após sair da faculdade em Registro (SP) na noite da última quarta-feira (11). Antes do crime, ela conseguiu ligar para o namorado.

"Ela falava para alguém sair de perto dela, sair dali e nada mais", contou a mãe Rosa de Oliveira Azevedo ao UOL. "Ele tentou ligar para ela depois e só dava caixa postal. Não conseguimos mais contato com ela”.

O corpo de Ianca foi encontrado a cerca de 1,5 km do Centro Universitário do Vale do Ribeira, onde ela estudava farmácia, um dia depois do desaparecimento.

Rosa diz que ainda não sabe o que aconteceu, mas que a filha reclamava que o local era mal iluminado na saída dos estudantes. "Nós falávamos para ela que era perigoso aquele lugar à noite". Ela disse ainda que a filha não tinha intriga com ninguém e diz que vai lutar para que o caso não seja esquecido.

A mochila de Ianca foi encontrada junto ao corpo. Já o celular dela foi encontrado depois, como contou a mãe. "Segundo me falaram, também acharam um par de chinelo preto arrebentado no local".

Ianca estava no primeiro ano da faculdade e trabalhava de manhã em uma loja de shopping. A mãe conta que ela era uma menina muito doce. "Todos gostavam dela, era esforçada, estudiosa, fazia academia. Era muito forte. Não tinha intriga com ninguém".

“Só quero que o caso não caia no esquecimento e que a Justiça seja feita, que peguem o monstro que fez isso com minha menina e que ele pague até o final dos dias dele na cadeia”, afirmou a mãe da estudante.

* Com informações do site UOL

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