NEGOCIAÇÃO

Reunião deve definir pedidos de escrivães que entregaram cargo

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Divulgação
DDM é uma das delegacias afetadas
DDM é uma das delegacias afetadas

Teve grande repercussão nos meios policiais o pedido de 12 escrivães chefes para sair de seus cargos, em São José dos Campos e Caçapava. A informação foi divulgada com exclusividade pelo OVALE. O grupo entregou um documento com pedido de saída à direção da Polícia Civil. A decisão afeta os responsáveis pelos oito Departamentos de Polícia (DPs) e pelas delegacias especializadas, incluindo a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), a Delegacia da Infância e Juventude (DIJU), a Central de Polícia Judiciária (CPJ) e a delegacia de Caçapava. Os profissionais alegam más condições de trabalho e sobrecarga de responsabilidades.

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“Todos os escrivães chefes de São José dos Campos e Caçapava entregaram os cargos de chefia devido à insatisfação com as decisões da administração. Em vez de alocar novos escrivães nas delegacias de bairro, onde atendemos a população de forma geral, esses profissionais estão sendo desviados para outros destinos de interesse pessoal”, afirmou um dos escrivães a OVALE.

Em nota, já durante à noite desta sexta-feira, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) afirmou que uma reunião deve definir o rumo das negociações e os pleitos dos servidores. Os profissionais alegam que tem sobrecarga de trabalho. “A Polícia Civil esclarece que o documento entregue à Delegacia Seccional de São José dos Campos nesta sexta-feira (13) reúne pleitos da categoria, que serão discutidos em uma reunião na próxima semana. Desde o início da atual gestão, a SSP tem adotado medidas para reconhecer e valorizar os policiais, bem como reduzir o déficit de efetivo. Mais de quatro mil policiais foram nomeados em maio e outros 3,3 mil, que concluem o curso de formação neste mês, serão distribuídos em todo o estado. Paralelamente, três concursos para o preenchimento de outras 3.135 vagas para delegados, escrivães e investigadores estão em andamento”, disse SSP.

“Ficamos surpresos com a decisão deles, que gerou estranheza. A polícia tem todo um regramento e protocolaram o pedido. Reuni o seccional, o assistente da seccional e o chefe dos escrivães, e agora a situação será apurada”, explicou o diretor do Deinter 1, Múcio Mattos. A reunião sobre o assunto ocorreu na tarde desta sexta-feira e durou mais de cinco horas.

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