CRIME BRUTAL

Por ciúme, Danielle foi queimada viva no ‘cativeiro’ em São José

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Local conhecido como ‘cativeiro’, na zona sul de São José; no detalhe, Danielle Regina
Local conhecido como ‘cativeiro’, na zona sul de São José; no detalhe, Danielle Regina

Um relacionamento nascido nas ruas acabou em tragédia e na morte de uma mulher de 31 anos, na zona sul de São José dos Campos. O ciúme doentio teria sido o motivo do crime brutal, além do drama social que marca o episódio.

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Danielle Regina de Moraes Souza teve o corpo completamente queimado juntamente com um homem de 36 anos, que teve queimaduras em 80% do corpo. Ele sobreviveu ao atentado. Danielle morreu no hospital.

O casal vivia em situação de rua e consumia drogas, segundo testemunhas. Eles mantinham um relacionamento de pouco tempo quando foram atacados por um ex-namorado de Danielle, que foi preso pela Polícia Civil. A Delegacia de Homicídios de São José investigou o caso.

O crime aconteceu em 1º de junho deste ano, na região do bairro Dom Pedro, na zona sul de São José dos Campos. Danielle morreu em 15 de junho no Hospital Municipal, na Vila Industrial, onde estava internada no setor de queimados.

O homem preso tem 34 anos e não tinha antecedentes criminais. Ele é conhecido como ‘Alemãozinho’ ou ‘Sombra’ e não estava em situação de rua. De acordo com testemunhas, ele teria tido um relacionamento com Danielle.

Namoro.

Danielle e Sombra chegaram a morar juntos numa casa no bairro Dom Pedro 2º, mas a união durou pouco tempo e ela voltou às ruas. Sombra não teria aceitado o término do namoro e começou a perseguir a mulher, que frequentava o PEV (Ponto de Entrega Voluntária) do bairro Dom Pedro, atrás de materiais recicláveis.

“Nas palavras de Danielle, Sombra, inconformado, não a deixaria em paz e não admitiria que se relacionasse com outro homem”, contou uma testemunha à polícia, que era amiga da vítima.

Na manhã da tragédia, Sombra foi visto nas proximidades do local conhecido como “cativeiro”, um pequeno cômodo com grades e situado nos fundos de um ferro velho. O lugar é ponto onde usuários escolhem para usar drogas, pernoitar ou fazer sexo.

Foi ali que Danielle e o companheiro foram atacados e queimados. Eles foram socorridos ao pronto-socorro do Campo dos Alemães e depois transferidos para o Hospital Municipal. Ele teve alta, e ela morreu na unidade.

Ao receber a notícia da morte da filha, que foi enterrada no cemitério municipal Colônia Paraíso, em São José, a mãe de Danielle passou a rodar a zona sul da cidade para levantar informações sobre a morte da filha.

Segundo contou aos policiais, ela ouviu de pessoas que não quiseram ser identificadas que o responsável pelas queimaduras e posterior morte da filha era mesmo seu ex-namorado. A atitude “fria e egoísta” dele seria por “simplesmente não aceitar o fim do relacionamento”.

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