A linha de montagem do C-390 Millennium da Embraer em Gavião Peixoto (SP) está configurada e tem capacidade para montar até 18 aeronaves por ano, número ainda longe de ser alcançado, mas que está na mira da fabricante brasileira.
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Principalmente para atender a demanda cada vez mais crescente pelo avião de transporte multimissão no mundo.
Desde seu lançamento, a Embraer já entregou nove aeronaves C-390, sendo seis para o Brasil, dois para Portugal e um para a Hungria. A carteira de pedidos firmes da aeronave já passa de US$ 2,5 bilhões.
Além desses três países, a Coreia do Sul fechou um pedido firme de três aeronaves em dezembro, e Áustria, Holanda e República Tcheca já sinalizaram que têm a intenção de fazer pedidos que somariam mais de US$ 4 bilhões.
A Embraer também disputa um contrato que pode mudar de patamar as vendas da área de defesa. Trata-se de fornecer o avião para a Força Aérea da Índia, que pode comprar até 80 aeronaves.
“Nossa linha de montagem aqui em Gavião Peixoto está configurada para entregar 18 unidades por ano. Em 2024, entregaremos quatro unidades. Temos capacidade para entregar mais unidades a novos clientes”, disse João Bosco Costa Júnior, CEO da Embraer Defesa e Segurança, durante o Embraer Media Day 2024.
Cadeia de suprimentos.
Portanto, não é a capacidade da linha de montagem que limita a velocidade com que a Embraer pode aumentar a produção. Como acontece com muitos fabricantes atualmente, incluindo a própria empresa brasileira, as limitações estão na cadeia de suprimentos.
Costa Júnior observou que a cadeia de suprimentos do C-390 está bem envolvida com a fabricante e pronta para começar a aumentar a produção. Embora lentamente, a Embraer já está comprometida em produzir mais unidades no ano que vem do que em 2024.
Além disso, o aumento continua, com um plano de quadruplicar a produção até a virada da década. A produção da aeronave vai aumentar nos próximos anos até chegar perto da capacidade da linha de produção.
“No ano que vem, estamos mirando seis unidades. Em 2027, sete unidades, e até 2030, esperamos ter alcançado 12 unidades por ano”, disse o CEO.