TRANSPORTE PÚBLICO

Vai parar? Sindicato faz mobilização em garagens de ônibus em SJC

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Transporte público pode parar
Transporte público pode parar

Com a ameaça de paralisação, o Sindicato dos Condutores promete mobilizar motoristas e cobradores nas garagens de ônibus de São José dos Campos na madrugada desta sexta-feira (28) e há ameaça de parar o transporte público. De acordo com a categoria, a proposta de reajuste apresentada pela Busvale, a associação das empresas de transporte do Vale do Paraíba, é "vergonhosa" e isso pode levar a uma greve em São José, Taubaté e Jacareí.

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"Se preparem, se mobilizem, a diretoria vai estar amanhã [sexta] na porta das garagens, de madrugada, para fazer o trabalho de mobilização com vocês, vai apresentar a vergonha da proposta que foi apresentada na reunião. Uma vergonha, uma falta de respeito", disse o presidente do Sindicato, Ronaldo Costa. "[Donos de empresas] Eles não estão preocupados nem um pouquinho com o transporte coletivo de São José, não estão preocupados se vai parar ou não", completou.

De acordo com ele, a proposta das empresas foi apresentada em reunião nesta quinta-feira (27). "Reunião agora à tarde. "Infelizmente, companheirada, eu venho dar uma notícia muito ruim para vocês, nós vamos precisar da mobilização da categoria, vamos precisar do apoio de vocês, porque a negociação não avança, porque os empresários não têm responsabilidade, estão brincando com a cara do trabalhador, nós não podemos admitir esse tipo de coisa", disse ele.

Na primeira quinzena do mês, em meio ao imbróglio, a possibilidade de greve já havia sido aventada. À época, a proposta de 2% de reajuste em salários e benefícios havia sido rejeitada pelo sindicato. Segundo a categoria, os empresários das empresas de ônibus estão “desconsiderando a campanha salarial” e “questões relacionadas ao transporte público”.

O sindicato informou que a data-base da categoria é 1º de maio e que a proposta aprovada pelos trabalhadores em assembleia foi protocolada junto ao sindicato patronal em fevereiro. Após três meses de espera, os sindicalistas afirmam que a pauta foi negligenciada e que o sindicato patronal apresentou um “pacote de maldades” que retira direitos da categoria.

Entre as perdas de benefícios apontadas pelos trabalhadores estão a retirada do vale-alimentação durante as férias e para funcionários afastados. O sindicato reafirma que vai lutar por um aumento real e que, caso não haja acordo, a greve pode ser deflagrada.

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