
Uma auxiliar de educação infantil acusada por crimes contra a liberdade sexual vitimando crianças matriculadas em uma escola particular de Guaratinguetá tornou-se ré em ação penal.
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Segundo o Ministério Público, o processo foi iniciado após inquérito policial instaurado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Guaratinguetá, que terai coletado “inúmeros indícios e prova da existência delitiva, incluindo laudos periciais”. A professora foi presa preventivamente e segue detida.
Na cidade, um movimento foi criado para defender a professora, que é apontada como inocente. Mães de alunos da escola em que ela trabalhava – ela foi demitida após a denúncia – se uniram para pedir a liberdade da profissional, que estava na escola desde 2011. Nesta quarta-feira (26), às 19h, o grupo fará uma oração em frente ao Fórum de Guará pela liberdade da professora.
Ratificando os argumentos apresentados pela autoridade policial, a Promotoria de Justiça informou que “entendeu presentes os requisitos legais para a prisão preventiva da única suspeita, cujo pedido foi acolhido pelo Poder Judiciário”. A decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça em sede liminar de habeas corpus.
“Os fatos, que ocorreram no âmbito escolar entre fevereiro e março deste ano, envolvem delitos contra a liberdade sexual de menores e, segundo entendimento da delegada de polícia responsável pelas investigações, corroborado pelo Ministério Público na denúncia, seguirão sendo apurados, agora em processo judicial”, disse o MP.
Para garantir a intimidade das vítimas e de suas famílias, informou a Promotoria, houve decreto de sigilo dos autos do processo, o que impede “divulgação e análise pormenorizada dos diversos elementos de prova neles inseridos”.
O caso é questionado por advogadas que estão auxiliando na defesa da professora, além de mães de alunos que defendem a profissional.