
Após invadirem um cemitério, violarem um túmulo e arrastarem o corpo de um homem, três adolescentes debocharam do cadáver e filmaram a cena, para postar nas redes sociais. "Eu queria encontrar um bebê", “Olha a cabeça!”, “Nossa, que nojo”, “Olha, ele morreu de terno, será que morreu no casamento?”, disseram elas, rindo.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
OVALE mostrou o caso neste sábado. Veja o vídeo aqui. As adolescentes responderão por ato infracional análogo ao crime de vilipêndio de cadáver.
O crime foi praticado por três adolescentes de 14 a 17 anos na cidade de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba (PR). As meninas, que são duas irmãs e uma amiga, foram identificadas e os pais foram chamados à delegacia.
De acordo com a polícia, o caso aconteceu no cemitério Sagrada Família. Durante a gravação, as meninas comentam: “Olha a cabeça!”, “Nossa, que nojo”, “Olha, ele morreu de terno, será que morreu no casamento?”, “Eu queria encontrar um bebê”.
O vídeo viralizou depois de ter sido publicado pelas próprias adolescentes nas redes sociais. Os policiais foram à casa das meninas na quinta-feira (20) e conversaram com os pais. Na última sexta, eles foram à delegacia e pediram desculpas pelo vilipêndio do cadáver.
“Eu me sinto muito mal porque a gente tem entes queridos enterrados também. Foi uma falta de consideração. Eu peço desculpas à população, eu sei que tem muita gente revoltada, eu entendo. O pessoal falou que nós somos pais irresponsáveis, mas não somos irresponsáveis, somos trabalhadores. Infelizmente aconteceu. Agora ela vai falar com a delegada e vai ter que arcar com as consequências”, afirmou o pai de uma das meninas.
Outro homem, pai de uma das adolescentes e padrasto da outra, também lamentou o caso.v“O que elas me relataram é que elas estavam andando na rua próximo a esse cemitério e resolveram entrar. E passando pelo local onde estava esse túmulo, viram que ele estava aberto. E a curiosidade delas foi tocar nesses restos mortais da pessoa que estava ali e puxar pra fora. Coisa inadmissível também. Então a gente pede desculpas à sociedade, a todo o povo, que nos perdoem e perdoem elas também, porque são adolescentes”, afirmou.