São José dos Campos é a cidade do Vale do Paraíba mais bem ranqueada na geração de emprego no estado de São Paulo. O município está no 5º lugar do ranking estadual, com a criação de 9.091 empregos nos últimos 12 meses, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
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A lista é liderada pela capital, São Paulo, com 164,6 mil empregos e segue com Guarulhos (17,6 mil), Campinas (15 mil) e São Bernardo do Campo (10,1 mil).
O desempenho do mercado de trabalho em São José fez a cidade superar municípios que normalmente criavam mais empregos, como Barueri (6.712) e Sorocaba (8.624).
Contribuiu para o resultado o saldo de empregos de São José no primeiro quadrimestre de 2024, com 5.361 postos de trabalho gerados e o melhor saldo para o mesmo período desde 2008, que registrou 7.369.
Além de São José, Taubaté melhorou a posição e subiu para a 14º colocação da lista estadual, com 4.975 empregos abertos em 12 meses.
A cidade registrou, em 2024, o melhor saldo da série histórica do Caged para o período de janeiro a abril. Antes disso, o melhor saldo havia sido em 2010, com 2.227 empregos gerados no primeiro quadrimestre.
Guaratinguetá caiu cinco colocações e ficou na posição de número 60 do ranking estadual, com 1.383 vagas abertas em um ano. Caraguatatuba caiu nove colocações e está na 83ª posição, com 927 empregos gerados. Pindamonhangaba caiu da 58ª pata a 88ª colocação, com saldo de 857 empregos.
Depois aparecem Lorena (90ª / 832), Ubatuba (95ª / 789), São Sebastião (99ª / 727) e Aparecida (100ª / 724). A primeira do Vale fora do ‘top 100’ é Tremembé, na posição de número 149, com saldo de 425 empregos.
Quem despencou na lista foi Jacareí, que caiu da 75ª posição no ranking anterior (926 empregos) para a 276ª colocação, com 114 empregos gerados em 12 meses.
Comentários
1 Comentários
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Jeferson 31/05/2024Jacareí está patinando devido a novela interminável da atualização do Plano Diretor, que se arrasta desde 2017 e para piorar, as revisões feitas em 2007 e 2012 foram anuladas pelo judiciário, o que fez com que áreas enormes na cidade ficassem com zoneamento divergente, o que gera enorme insegurança jurídica diante da Lei de Uso e Ocupação de Solo, afastando investimentos de médio e grande porte, especialmente nas vocações naturais de Jacareí, indústria e logística. Mesmo o fato de Jacareí ter excelente localização, terrenos mais baratos do que outros centros de desenvolvimento em SP e ter polo industrial consolidado e diversificado, contar com um porto seco no município e ser um dos principais entroncamentos rodoviários do Estado de São Paulo, mesmo com todas essas vantagens, Jacareí não vem atraindo investimentos, justamente pela insegurança jurídica, que só será resolvida quando for finalizado o Plano Diretor. Infelizmente, menos investimentos em Jacareí também se traduzem em menos oportunidades de trabalho não somente em Jacareí como nas cidades próximas.
