Caveiras, monstros e demônios.
Estas eram as imagens desenhadas em seu caderno pelo adolescente de 16 anos que matou os pais adotivos a marteladas, no Rio de Janeiro, e ateou fogo aos corpos. O crime aconteceu na madrugada desta última sexta-feira (24).
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No caderno do jovem, que confessou o crime e justificou que matou os pais porque eles não queriam que ele faltasse à escola, a polícia encontrou desenhos de demônios, de caveiras e até pessoas em chamas. Após o crime brutal, ele colocou fogo nos corpos. Em seguida, ainda na madrugada de sexta-feira, ele telefonou para a polícia e os bombeiros, confessando o duplo assassinato.
As imagens nos cadernos foram registradas pelos peritos. O crime aconteceu no segundo andar de um sobrado em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Após matar os pais a marteladas, o adolescente saiu de casa e foi comer um lanche com um amigo. Na volta, ele ateou fogo aos corpos de seus pais adotivos.
De acordo com o relato do adolescente, o crime aconteceu após uma discussão, já que os pais não queriam que ele faltasse à escola para poder descansar para uma aula de jiu-jítsu.
O adolescente vivia com a família desde 2014, quando foi adotado -- ele é o caçula do casal, que ao todo tinha quatro filhos, cada um adotado de uma família diferente. De acordo com o irmão mais velho do infrator, o casal era amoroso com as crianças, mas o adolescente era agressivo. O jovem foi levado para o Instituo Médico Legal e será encaminhado para a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente), onde será ouvido. Depois, ficará à disposição da Justiça.
