
A mãe do estudante João Lucas dos Santos Pereira, 9 anos, morto após ser atropelado por um mecânico na última quarta-feira (8), em Caçapava, cobra justiça ao caso e disse que não vai deixar o filho ser esquecido. “Não vai ser esquecido, não”, disse ela.
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Michele Nunes dos Santos afirmou que “quer justiça” para o caso do atropelamento que levou a vida do filho dela e quase matou o avô dele, de 56 anos, que também foi atropelado e sobreviveu ao acidente.
Conhecido como Joãozinho, o menino era aluno da escola municipal Raif Mafuz. A Prefeitura de Caçapava divulgou nota de pesar lamentando a morte da criança e se solidarizando com familiares e amigos.
A polícia chegou a prender o mecânico Fábio Júnior da Silva, 41 anos, que dirigia o carro que atropelou o menino e o avô e fugiu sem prestar socorro, na rodovia Edmir Viana de Moura, próximo a uma ponte sobre a linha do trem.
Em depoimento à polícia, segundo o boletim de ocorrência, Fábio Júnior admitiu envolvimento no acidente e disse que deixou o local do atropelamento “por medo de ser linchado”. Acompanhado de um advogado, ele alegou que “ficou em choque” e que, por isso, “não conseguiu descer do carro e prestar socorro”. O motorista foi liberado pela Justiça, após pagar fiança de R$ 2.824.
O corpo de Joãozinho foi sepultado na quinta-feira (9), em Eugênio de Melo, na região leste de São José dos Campos. Familiares e amigos expressaram sua dor diante da indignação de o motorista ter fugido do acidente sem prestar socorro.
“Meu filho não vai voltar mais, mas eu quero justiça”, disse a mãe, que planeja homenagear o filho. Vamos fazer uma homenagem pra meu filho. Faço questão de que toda a imprensa esteja presente. Ele não vai ser esquecido”, afirmou.
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