ATAQUE MORTAL

Cachorra Maria Clara é atacada e morta por pitbull em São José dos Campos

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Maria Clara da Silva, 7 anos, morreu após ataque de pitbull
Maria Clara da Silva, 7 anos, morreu após ataque de pitbull

O ataque de um cachorro da raça pitbull a uma vira-lata, na Vila Nair, em São José dos Campos, terminou em morte e registro na Polícia Civil. Desnorteada com a perda, a tutora Silvia Luzia do Santos procurou a polícia para pedir ajuda e cobrar providências na investigação. Sua pet, chamada Maria Clara da Silva, foi machucada pelo cachorro de uma vizinha. Com ferimentos, ela não resistiu e morreu na manhã desta terça-feira (30).

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O ataque a Maria Clara aconteceu na última sexta-feira (26) na rua Albânia. “Então, minha cachorra foi atacada. O inquilino sai todo dia às 21 horas, e aí ela saiu com ele. A vizinha sai à noite também. E o pitbull dela anda como se fosse um cachorrinho pequeno. Aí ele pegou ela na traseira com a boca e não tinha quem separasse”, disse Silvia a OVALE.

Depois de conseguir tirar Maria Clara da boca do pitbull, elas voltaram para casa. A pet ficou com muitos ferimentos. “Quebrou os ossos da minha cachorra. Eu comprei remédios, na tentativa de salvar ela, fazia compressa, mas ela morria de dor”, disse.

Maria Clara foi perdendo as forças e morreu. “Ela sofreu parecendo um ataque e acabou”, disse a tutora. Maria Clara tinha sete anos. “Ela era minha filha, virou da família”, disse.

Segundo Silvia, a dona do pitbull tem dois cães da mesma raça que andam tranquilamente pelas ruas da Vila Nair. Uma lei em São José dos Campos exige a circulação de diversas raças com focinheira, inclusive o pitbull.

Silva registrou um boletim de ocorrência pela internet no último sábado (29), mas esteve nesta terça na sede do 7º Distrito Policial. Lá, ela foi atendida por um investigador que assumiu o caso e deve apurar a morte de Maria Clara. Durante à tarde, o policial esteve na casa da tutora do pitbull, mas não conseguiu conversar com ela. “Vamos esperar a delegada expedir ordem de serviço pra íntima lá formalmente e oficiar a Polícia Ambiental”, disse o investigador.

RELAÇÃO DE CARINHO


“Sete anos comigo”, disse Silvia, muito emocionada. “Todo mundo conhecida ela. A Vila Nair inteira. Eu resgatei quando era pequena na Tamoios. Ela teve uma doença e ficou só pelo e osso. Mas eu, com muita fé, peguei. Ela ficou linda”, disse a tutora.

O corpo de Maria Clara da Silva foi recolhido pela Urbam nesta terça-feira.

“Eu estou destruída. Eu quero justiça”, disse Silvia.

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