Um crime bárbaro causou comoção em Fortaleza, no Ceará. O funcionário de um hospital foi morto e teve a cabeça decapitada durante uma invasão. Há a suspeita que o caso tenha sido motivado por ciúmes.

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Segundo a polícia, a vítima foi morta a tiros dentro do Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), na capital cearense, na manhã desta terça-fe9ra (23). O corpo de vítima, que trabalhava no setor de limpeza, ficou caído no refeitório da unidade. Outra pessoa também foi feriada. O suspeito fugiu, mas acabou preso durante à tarde.

"Ele já vinha apresentando atitudes de uma pessoa ciumenta e já teria dado indícios de que poderia praticar algo semelhante a isso", explicou o secretário de Segurança Pública do Ceará, Samuel Elânio. Segundo o secretário, o suspeito pelo crime é ex-funcionário do hospital e foi demitido já mais de um ano. Ele conseguiu acesso ao hospital através de reconhecimento facial, que ainda estava ativo.

Imagens que foram compartilhadas nas redes sociais, mostram o corpo da vítima caído no refeitório, com a cabeça do lado e uma faca próxima ao corpo.

Além do funcionário morto, outra pessoa foi baleada e levado ao centro cirúrgico do próprio hospital.

"As famílias das vítimas estão sendo acolhidas e a situação está sendo acompanhada pelos órgãos de segurança, que está recebendo todo o apoio para as investigações. Reforçamos que todos os atendimentos aos pacientes seguem sendo realizados sem interrupção", disse a Direção do IJF.

Em nota, o prefeito José Sarto lamentou o caso e criticou a atuação do governo do Ceará na segurança pública.

"É inaceitável a violência em Fortaleza continuar do jeito que está. Hoje mais uma vez vivemos momentos de horror. Dois assassinatos brutais. A paralisia do Governo de Estado no combate às facções não parece ser apenas incompetência, mas também cumplicidade. Acionei as Secretarias de Segurança Cidadã, Educação, Saúde e Direitos Humanos para dar todo o suporte aos familiares das vítimas e aos nossos trabalhadores, a quem dedico toda minha solidariedade. Não permitirei que o acesso aos nossos serviços públicos sejam prejudicados pela insegurança", afirmou Sarto.

A mulher do suspeito trabalha no hospital e ele teria ciúmes dela e decidiu fazer o ataque.