O crime aconteceu um dia após o Natal, em 26 de dezembro de 2020, numa casa na rua Dr. Mario Sampaio Martins, no Jardim Vale Paraíso.

Na ocasião, a Polícia Militar foi chamada por vizinhos e encontrou Maria Adriana Nunes Gondim, 44 anos, morta na residência. Ela estava sumida da vizinhança e o cadeado da casa precisou ser arrombado.

A mulher tinha ferimentos no rosto e na cabeça. Também foi encontrada uma marreta na casa com vestígios de sangue e fios de cabelo, que foi usada pelo assassino para matar Maria Adriana, de acordo com a investigação.

Nesta semana, a Delegacia de Homicídio de São José concluiu o inquérito e indiciou Marcinho por homicídio qualificado. Ele, que já foi preso por furto, roubo e estupro e tem várias passagens criminais, encontra-se atualmente preso por outros crimes.

COMO FOI O CRIME

Testemunhas contaram à polícia que Marcinho apareceu no bairro de Maria Adriana querendo se relacionar com ela. Ele seria traficante e fornecia drogas para a mulher, que seria usuária.

Marcinho começou a frequentar a casa de Maria Adriana e a pressionar para ter um relacionamento amoroso com ela, que não queria nada com ele. Com o passar do tempo, ainda segundo as testemunhas, Marcinho foi ficando agressivo e passou a perseguir Maria Adriana.

Ele chegou a dizer publicamente que se “ela não ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém” e que iria “acabar com a cara” de Maria Adriana.

O relato diz que Marcinho pegou uma marreta de pedreiro e ameaçou jogar em Maria Adriana, que duvidou, dizendo: “Você não tem coragem. Então, taca”. Nesse momento, Marcinho arremessou a marreta no rosto da mulher, acertando-a em cheio.

Vendo a mulher caída no chão, agonizando, segundo a polícia, o traficante bateu com a marreta várias vezes na cabeça de Maria Adriana, que morreu em razão da violência do ataque.