CRISE NA SAÚDE

Prefeitura de Taubaté diz que HMUT retomou parte dos serviços suspensos desde 2023

Atendimento começou a ser feito de forma parcial há 10 meses, devido a atrasos nos repasses da Prefeitura para a entidade gestora do hospital

Por Sessão Extra | 15/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Taubaté

Divulgação/PMT

Entrada do HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté)
Entrada do HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté)

Hospital
A Prefeitura de Taubaté anunciou nessa segunda-feira (15) a retomada de parte dos serviços do HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté) que estavam suspensos desde julho do ano passado.

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Retomada
Segundo a Prefeitura, foram retomados os exames cipatológicos (para rastreamento do câncer do colo do útero) e as demandas internas para a colocação de aparelhos auditivos, e foram reabertos 20 leitos clínicos.

Serviços
Para os "próximos dias", de acordo com a Secretaria de Saúde, deve ser reaberta a clínica médica 2, "que passou por reforma recentemente, o que possibilitará a abertura de mais leitos", e a clínica cirúrgica.

Previsão
"Ainda está sendo negociada a expansão da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica, além de mais leitos para a pediatria, em razão do aumento de casos de doenças respiratórias decorrentes do inverno. A previsão é que até o final de junho todos os atendimentos sejam retomados", afirmou a secretaria.

Funcionamento
Os únicos serviços que não chegaram a ser suspensos foram os de clínica médica, UTI, PSI (Pronto-Socorro Infantil), maternidade e parte da ala de psiquiatria.

Dívida
A suspensão dos serviços teve início em julho, devido a atrasos nos repasses por parte da Prefeitura. A dívida do município é de R$ 30 milhões, segundo a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina). Já a Prefeitura alega que "não existem valores em atraso referentes ao pagamento do contrato regular com a SPDM", mas sim um valor referente ao reajuste da inflação entre maio de 2023 e abril de 2024, que "está sendo calculado" e deve ser quitado "entre os meses de abril e junho".

Contrato
Firmado no início de 2019, o contrato com a SPDM vai até o dia 30 de abril, mas deve ser prorrogado até que seja concluído o chamamento público que definirá a nova gestora do hospital. Sete entidades estão na disputa: Iesp (Instituto de Excelência em Saúde Pública), Santa Casa de Misericórdia de Oliveira dos Campinhos, Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campos, Santa Casa de Chavantes, Abah (Associação Beneficente Amigos do Hospital), Associação de Benemerência Senhor Bom Jesus e Beneficência Hospitalar de Cesário Lange.

Chamamento
Será contratada a entidade que obtiver melhor pontuação. Para a definição da nota final, 70% dos pontos virão da proposta técnica e 30% da proposta financeira. As propostas foram recebidas no último dia 8. Não há previsão de quando a vencedora será definida.

Valor
No novo contrato, o custo poderá ser de até R$ 126,72 milhões por ano, o que representa até R$ 10,56 milhões por mês. Para efeito de comparação, o atual contrato custa R$ 9,082 milhões por mês (R$ 108,991 milhões por ano), sendo R$ 2,6 milhões do governo federal, R$ 3,5 milhões do governo estadual e R$ 2,9 milhões do município. O novo contrato terá prazo inicial de 12 meses, mas poderá ser prorrogado por até cinco anos.

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