Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, quatro homens em duas motos participaram da execução, sendo que dois deles teriam disparado cerca de 20 tiros para matar o jovem.

Bruno Roque dos Santos foi encontrado caído no imóvel, já morto. Ele tinha dois orifícios de entrada de bala na região do dorso. No local foram recolhidos estojos, munição e projétil pela perícia. O óbito foi constatado por equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Segundo informações preliminares, quatro pessoas não identificadas chegaram em duas motos, todas com capacete. Os pilotos ficaram de prontidão nos veículos enquanto os que estavam na garupa desceram, entraram no imóvel e efetuaram os disparos de arma de fogo contra Bruno. Em seguida, todos fugiram do local.

DEPOIMENTOS

Segundo a investigação, que já está em andamento, uma mulher que estava na casa com Bruno disse aos policiais que o jovem se levantou de madrugada dizendo que ia embora.

Ao sair do imóvel, ele teria encontrado os homens esperando do lado de fora, todos com touca ninja, capacete e blusa de frio. Ao avistarem a vítima, eles teriam efetuado os disparos de arma de fogo. A mulher e outra testemunha disseram que foram cerca de 20 tiros.

Ao escutar os tiros, a mulher disse que correu para o interior da residência e se escondeu dentro do armário. Ela saiu apenas quando os tiros terminaram. Outros dois amigos da vítima também estavam na casa, mas não foram atingidos pelos disparos.

Antes do crime, ainda segundo o testemunho da mulher, Bruno teria desinstalado aplicativos de mensagens e redes sociais do celular dele.

A outra testemunha disse ter ouvido barulho de duas motocicletas chegando ao imóvel e, logo em seguida, escutou aproximadamente 20 disparos de arma de fogo.

Ele estava no pavimento superior do imóvel e, ao descer, disse ter visto três meninas e dois homens, que seriam amigos da vítima. Ele relatou ainda que Bruno ainda estava com vida quando o viu. Afirmou também que não exige contrato para alugar os quartos.

Após o término dos trabalhos de perícia, o corpo de Bruno foi liberado para ser encaminhado ao IML (Instituto Médico legal) para exames. O caso segue em investigação.