HELOÍSA E HELENA

VÍDEO: Caso raro, irmãs siamesas de São José serão separadas em cirurgias

A condição extremamente rara é o desafio para a vida das meninas e da família. Agora, Heloisa e Helena passarão por uma cirurgia delicada para serem separadas

Por Leandro Vaz | 11/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos
Da redação

Reprodução

Heloisa e Helena estão internadas no HC de Ribeirão Preto
Heloisa e Helena estão internadas no HC de Ribeirão Preto

Heloisa e Helena têm três meses e vivem um drama. As meninas, de São José dos Campos, estão internadas em um hospital em Ribeirão Preto, após nascerem unidas pelas suas cabeças. A condição extremamente rara é o desafio para a vida das meninas e da família. Agora, Heloisa e Helena passarão por uma cirurgia delicada para serem separadas. A descoberta sobre a situação das meninas, aconteceu durante um exame de rotina na gravidez. Foi numa ultrassonografia que a vida da família mudou. “Na primeira vez, quando soube (da condição), eu só sabia chorar. Chorando, chorando... Me perguntava por que isso comigo?”, disse a mãe Claudilene dos Santos, em entrevista à TV Record.

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Durante o parto, vieram as primeiras notícias sobre a extrema gravidade do caso. “A doutora que fez meu parto, chamou minha mãe e perguntou se sabia que elas poderiam não sobreviver”, disse. Elas nasceram de oito meses no Hospital Municipal da Vila Industrial no dia 13 de janeiro.

Quatro dias após o parto, as irmãs foram transferidas de avião para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, que já tem experiência em cirurgias de grande porte, como as que as duas deverão passar. Mas o procedimento é demorado e exige todo uma preparação. Segundo Claudilene, a operação deve acontecer daqui 18 meses. Mãe de seis filhos, a desempregada se mudou para Ribeirão Preto e vive no hospital. O restante da família ficou em São José dos Campos. “Os médicos falaram que elas devem estar pesando entre oito e 10 quilos. Então isso deve acontecer só em um ano e meio”, disse o pai, Amarildo Batista da Silva, em entrevista a OVALE.

Amarildo e dois filhos de 10 e 11 anos devem se mudar para Ribeirão Preto para se juntar a mãe. Para isso, Amarildo tem feito bicos para conseguir levantar dinheiro para o pagamento de aluguéis e calção. “Quando elas nasceram, a Claudinele teve que mudar com elas. Eu fiquei, tive que largar o trabalho para cuidar dos dois meninos e cuidar dos tramites para conseguir mudar”, disse Amarildo.

Claudine não tem casa em Ribeirão Preto e tem dormido diariamente em cadeiras e sofás do hospital. Campanhas e vaquinhas têm sido feitas para arrecadar fundos para se manter na cidade. “Nos vamos ter que trazer as crianças, o esposo, arrumar as coisasa de casa, e trazer tudo. Fazer nossa vida aqui de novo” disse Claudilene.

Pelas redes sociais é possível entrar em contato com a família no Instagram @siamesesgemeas

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