MILAGRE DE PÁSCOA

‘Deus a salvou’: Após ‘milagre’, mãe promete levar Clarinha à missa toda semana

Por Da redação | Taubaté
| Tempo de leitura: 3 min
Acervo da família
Clarinha agora só quer saber de brincar
Clarinha agora só quer saber de brincar

"Conversei muito com Deus".

Ao pé do ouvido, quando confessa a Ele a sua fé, Ellen Rose Costa vivia o maior inferno de seus 33 anos de vida. Diante dela, em um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), estava a filha de um ano e seis meses, que havia sido picada por um escorpião e estava entre a vida e a morte. Ali, a mãe só tinha a fé para se apegar, a fé nos médicos e em Deus, o "médico dos médicos".

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"Já chorei muito, mas acreditamos e nos mantemos na fé. Conversei muito com Deus e fiz promessa. Ela vai sair comigo do hospital. Deus não vai abandonar minha filha”, completou a mãe de Clara Vitória Costa Silva, a Clarinha, que comoveu o Vale do Paraíba e, depois de dias em estado "muito grave", se tornou um pequeno milagre de Páscoa.

A criança, que chegou a sofrer uma parada cardíaca, se recuperou e deve deixar o Hospital Regional de Taubaté neste domingo (31), a tempo de ganhar um ovo do Coelhinho da Páscoa. Mas, afinal, qual foi a promessa da mamãe? A OVALE, Ellen conta que fez quatro promessas e contou duas delas: a primeira é toda semana levar Clarinha e a irmã, de 8 anos, à missa; a segunda? parar de fumar!

“Com tudo o que aconteceu, minha filha nasceu de novo, tenho certeza”, disse a mãe. "Ela é um milagre e por isso se chama Vitória", complementou Ellen, que destaca que ela e a filha renasceram. O renascimento na Páscoa.

Após chegar ao hospital em estado muito grave, na quinta-feira (21), Clarinha ficou cinco dias sedada na UTI e despertou no início desta semana, querendo o colo da mamãe e não largando do Patatá, seu brinquedo preferido. A família já pensa até em uma festinha temática dos palhacinhos Patati e Patatá. Com fé, a mãe agradeceu as orações e disse ter certeza que Deus, com o auxílio dos médicos e enfermeiros, salvou a vida de Clarinha.

“Ela uniu todas as religiões, mostrando que o importante é a fé, o amor pelas pessoas, como Jesus fez. Todas as religiões se uniram para fazer orações para a minha filha e, graças a Deus e o apoio e a fé de vocês, a minha filha foi curada”, afirmou Ellen a OVALE.

O CASO.

O drama de Clarinha teve início na madrugada desta quinta-feira (21), quando ela foi picada em um dos dedos por um escorpião enquanto brincava com a mãe. “Nós estávamos brincando. Ela me esperou chegar, porque eu trabalho à noite, e quando ela pegou uma bolinha, veio correndo para mim, chorando, desesperada”, disse mãe, que trabalha em uma pizzaria. A família mora no bairro Boa Vista, em Pindamonhangaba.

Ali começava uma busca desesperada por ajuda. O ataque aconteceu por volta das 3h30. Ellen e Clara brincavam e estavam gravando vídeos para as redes sociais. “Como trabalho à noite, ela não dorme até eu chegar. E quando chego, é difícil ela pegar no sono. Então, brincamos”, disse a mãe.

Desesperada com a filha chorando e perdendo as forças, Ellen pegou a criança no colo e saiu correndo pelas ruas do bairro em busca de ajuda, pela madrugada. “Tinha dois homens que ajudaram carregar minha filha pelo colo”, disse. Durante o trajeto, Clara teria sofrido convulsões e estava desfalecida.

Clara deu entrada no pronto-socorro municipal de Pindamonhangaba já em estado grave. Na unidade de saúde ela foi medicada com soro antiescorpiônico. Mas com o estado de saúde piorando, a criança foi transferida para o Hospital Regional de Taubaté. Depois, nos dias seguintes, a menininha conseguiu se recuperar. Um milagre de Páscoa.

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