
O motivo que levou Sidnei Martins dos Santos a matar a própria filha Geovana da Costa Martins, de 13 anos, foi que ele sentia ciúmes da proximidade da adolescente com a mãe.
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A informação é do Ministério Público, que obteve, nesta quarta-feira (20), a condenação de Sidnei por 25 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado, pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Ele foi apontado pelo MP como o matador da própria filha, em maio de 2022, além de enterrar o corpo da menina num quarto da casa da família, em Jacareí.
JULGAMENTO.
Sidnei começou a ser julgado por volta das 10h30 e o julgamento terminou às 23h. A defesa do réu informou que vai recorrer da decisão.
A acusação foi defendida, em plenário do júri, pelo promotor Flávio de Paula Martins. A denúncia foi levada ao Judiciário pelo promotor Carlos Henrique Fontanelli Pereira.
Em maio de 2022, segundo Pereira, Sidnei esperou a esposa deixar a residência da família para atacar a adolescente, matando-a por asfixia.
O cadáver foi enterrado em um dos cômodos da casa e encontrado pela polícia quase um mês depois. Durante esse tempo, o réu sustentou que a filha havia saído e desaparecido.
SENTENÇA.
Na sentença, o juiz Marcos Augusto Barbosa dos Reis reconheceu a presença de duas qualificadoras apontadas pelo MP: feminicídio e uso de meio cruel.
Após a sentença, Sidnei foi levado de volta ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Guarulhos, onde já estava preso. Ele deve ser transferido para outro presídio.