MORTE EM CRUZEIRO

Mãe de três filhos, Yasmin teve casa invadida e foi executada a tiros no Vale

Dois homens encapuzados chegaram em uma moto, invadiram a casa de Yasmin e dispararam contra ela, que não resistiu. Dois dos filhos dela estavam na casa na hora do assassinato

Por Da redação | 20/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Cruzeiro

Reprodução

Yasmin, 28 anos, era mãe de três filhos
Yasmin, 28 anos, era mãe de três filhos

Yasmin de Cássia Velloso Moraes, de 28 anos.
Mãe de três filhos: um menino de 8 anos e duas meninas, de 2 e 13.

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Muito além das frias estatísticas, que colocam o Vale do Paraíba no topo da violência em São Paulo, esta é a história da mulher morta a tiros dentro da própria casa na noite de terça-feira (19) em Cruzeiro, a cidade a mais alta taxa de homicídios do estado.

O corpo de Yasmin foi sepultado nesta quarta-feira (20) no Cemitério Santa Cruz, sob forte comoção. A vítima, que trabalhava em uma loja no centro de Cruzeiro, era uma mãe dedicada e uma pessoa querida na cidade.

O crime aconteceu na rua Vereador Aurélio Garcês Novaes, no Itagaçaba, um bairro que é palco de uma guerra entre gangues e refém do medo.

De acordo com as informações do boletim de ocorrência, dois homens encapuzados chegaram em uma moto, invadiram a casa de Yasmin e dispararam contra ela. A vítima foi atingida por dois tiros na cabeça, um na axila direita e um na coxa esquerda, não resistindo aos ferimentos. Dois filhos de Yasmin estavam na casa.

O namorado de Yasmin, que estava na residência, foi atingido por dois tiros -- um de raspão no tórax e outro no antebraço esquerdo. Mesmo ferido, ele saiu da casa e dirigiu a sua moto até a Santa Casa, onde foi socorrido. Ninguém foi preso. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

VIOLÊNCIA.
Foi o segundo assassinato ocorrido no bairro em menos de uma semana. Na última sexta-feira à noite, Eli da Silva Moreira Júnior, de 43 anos, foi morto a tiros por um homem encapuzado em um ponto de ônibus no bairro. A filha da vítima, em postagem nas redes sociais, lamentou a morte do seu 'pai herói'.

De acordo com a polícia, uma guerra entre guangues está por trás da violência no Itagaçaba.

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