
Ex-pastora evangélica e agora musa do OnlyFans, Ana Akiva, de São José dos Campos, quer associar o seu passado religioso e o seu conteúdo sensual. De acordo com ela, os fãs têm fetiche e pedem para vê-la vestida de "pastora sexy", além de pedirem para se confessarem com ela ou receberem penitência.
Ana Akiva afirma que, inclusive, ganha um extra de R$ 40 mil por mês sessões no "confessionário +18", onde a musa ouve as confissões dos assinantes de seu perfil no OnlyFans. Tudo por vídeo, em tempo real.
"Faturo mais mexendo com o imaginário deles do que mostrando meu corpo. A maioria quer confessar comigo, pedem penitência e fazem tudo o que mando. Eles gostam de ser submissos. Eu entro na onda, fetiche não se explica. Acabo me entregando e fazendo com tesão", disse em entrevista a Quem.
Em dezembro, a influenciadora revelou ter assinado um cachê de US$ 80 mil — cerca de R$ 400 mil — por uma cena de 40 minutos em um filme adulto. Para apimentar ainda mais as polêmicas, a produtora quer gravar um filme com tema religioso.
A cena será gravada nos EUA. Uma das exigências da ex-pastora é que o filme seja comercializado com seu nome fictício — além disso, a produção não será vendida para brasileiros. "Negociamos e fechamos nesse tema. Vamos mexer com o ‘proibido’ e com o imaginário dos homens. Topei pelo dinheiro, mas também porque quero virar uma pornstar", disse ela.
Ana Akiva não terá direito de usar as imagens do filme para vender em seu perfil do OnlyFans. "Mas já quero gravar cenas proibidonas para meus assinantes. Vou lançar logo na sequência. E não vai ser nada amador. Uma pegada gringa mesmo, diferente do que tem por aí", afirmou.
IGREJA.
Ana deixou a igreja da qual era pastora em São José e o marido, também pastor, líder religioso e rabino na cidade, para criar vídeos de conteúdo adulto, para plataformas como OnlyFans e Privacy. Ela também se formou como comissária de bordo.
“Tenho muita certeza de que estou realmente começando a minha vida do zero, escrevendo um novo livro para minha vida”, disse ela nas redes sociais. “Não sei o que vai ser o futuro, mas, se depender de mim, da minha energia, do meu esforço, eu terei um futuro muito melhor do que o que eu tive até hoje.”
Ana Akiva disse que rompeu com o marido por causa de um relacionamento abusivo e violento. “Quando era casada, ele me proibia de trabalhar fora e ter amizades. Vivia pela família e pela igreja. É difícil ser feliz ao lado de alguém que controla sua vida e que nunca te coloca para cima, que te chama de lixo, cospe na sua cara, muitas mulheres passam por isso dentro da igreja e sofrem caladas assim como eu”, afirmou.