
A obra de duplicação da Avenida João Rodolfo Castelli, na região sudeste de São José dos Campos, sofreu a quarta prorrogação de prazo, por mais três meses – com isso, o atraso total será de um ano, pelo menos.
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Iniciada em 22 de agosto de 2022, a obra deveria ter sido concluída até 22 de maio de 2023, mas atingiu apenas 11,63% no período. Cada prorrogação foi por três meses. A última delas foi assinada no fim de fevereiro. Com isso, a nova previsão de término é 22 de maio de 2024.
Na primeira prorrogação, em maio do ano passado, o contrato também havia ficado 7,6% mais caro, com o custo passando de R$ 12,862 milhões para R$ 13,846 milhões, um acréscimo de R$ 984 mil.
PREFEITURA.
De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana, a obra avançou 63% até agora.
Sobre a prorrogação do contrato, a pasta alegou que "foi necessária para repor os dias em que a ocorrência de chuvas prejudicou o bom andamento dos serviços, além de interferências com redes de água e esgoto".
Sobre a ampliação do custo da obra, a secretaria afirmou anteriormente que isso ocorreu "pela necessidade de acréscimo de serviços de supressão arbórea, troca de solo para implantação de retorno na Estrada Fontegalant Pessoto, adequações no projeto executivo de drenagem, adequações aos elementos de vedação (muros e grades) decorrentes dos processos de desapropriação e doação de áreas".
DUPLICAÇÃO.
Na campanha de 2020, o então prefeito Felicio Ramuth (PSD), atual vice-governador, prometeu duplicar a avenida, que tem mais de cinco quilômetros e liga o Putim até o Pinheirinho dos Palmares.
A obra, no entanto, contemplará apenas um trecho de 1,3 quilômetro entre a Estrada Guido Pessotto (Embraer-Tamoios) e a Avenida Vicente Brandão Ferreira.
Comentários
1 Comentários
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Jeferson 06/03/2024Atraso pequeno até (contém ironia). Obra atrasada de verdade é a via de ligação entre as Rodovias Nilo Máximo e Geraldo Scavone (via Avenida João Lino Filho), em Jacareí. Essa obra, que é estadual, já se arrasta há 10 anos. Foi iniciada (era a contrapartida estadual para a ampliação do complexo da Cebrace) em 2014, com três anos de atraso, paralisada em 2015, retomada em 2021 e novamente paralisada ano passado. Enquanto isso as empresas da região sofrem para escoar a produção e dezenas de carretas seguem cortando por dentro de áreas residenciais. Por quê não fazem uma reportagem à respeito, redação, até para lembrar ao governo estadual que essa obra tem que ser finalizada?