O prazo para as trocas terá início na próxima quinta-feira (7) e seguirá até o dia 5 de abril, seis meses antes da data prevista para o primeiro turno da eleição municipal desse ano.

O PSDB, que em 2020 elegeu a maior bancada, deve perder dois dos quatro vereadores. Como o partido pretende lançar candidato ao Paço Municipal, em oposição ao prefeito Anderson Farias (PSD), os dois parlamentares alinhados ao governo devem trocar de sigla: Roberto do Eleven, atual presidente da Câmara, deve ir para o PSD; já Renato Santiago tem conversas com o União Brasil.

Em situação oposta, o MDB, que faz parte da base de apoio ao governo, deve perder Fernando Petiti, que integra a bancada de oposição. O vereador deve migrar para o Avante.

Thomaz Henrique deve trocar o Novo pelo PL. Já Fabião Zagueiro, que deixará o Solidariedade, tem conversas com o MDB e o Podemos.

A lista de trocas pode ter ainda outros três vereadores, conforme apuração da reportagem: Robertinho da Padaria (Cidadania), Júnior da Farmácia (União) e Rogério da Acasem (MDB).

PARTIDOS.
Dos 13 vereadores que não devem trocar de partido nessa janela, dois passaram por mudanças recentemente: Marcelo Garcia e Rafael Pascucci, que foram eleitos em 2020 pelo PTB. Em novembro de 2023, foi aprovada pela Justiça Eleitoral a fusão entre PTB e Patriota, que resultou no PRD (Partido Renovação Democrática). Garcia foi para o PRD. Já Pascucci aproveitou a brecha criada pela fusão e migrou para o PSD em dezembro.

Os outros 11 parlamentares que devem continuar nos atuais partidos são: Amélia Naomi (PT), Dr. José Claudio (PSDB), Dulce Rita (PSDB), Juliana Fraga (PT), Juvenil Silvério (PSD), Lino Bispo (PL), Marcão da Academia (PSD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Roberto Chagas (PL), Walter Hayashi (União) e Zé Luis (PSD).