MAUS-TRATOS

Baleado, vira-lata Chorão não seria a primeira vítima de PM aposentado, diz vizinhança

Segundo moradores, homem já atirou contra outros cachorros e até uma vaca; Chorão está internado desde o último dia 25, após ser baleado quatro vezes

Por Da redação | 04/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Caçapava

Divulgação

Chorão está internado em uma clínica de Caçapava e deve passar por cirurgia em breve
Chorão está internado em uma clínica de Caçapava e deve passar por cirurgia em breve

De acordo com relatos de vizinhos, o vira-lata chorão não é a primeira vítima de seu vizinho, um policial militar aposentado de Caçapava. Chorão está internado em estado grave desde o dia 25 de fevereiro após ter sido baleado quatro vezes pelo agente que se irritou com os seus latidos.

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Segundo moradores da rua, o policial militar aposentado já atirou contra outros cachorros e até uma vaca. Na noite de domingo (25) o tutor Gilberto passeava com Chorão e outros dois cachorros quando ao passar pelo portão da casa do autor dos disparos, o cachorro do homem começou a latir para Chorão, que também latiu. Logo depois, o homem saiu da casa e atirou em Chorão.

“Naquele momento a minha única reação foi socorrê-lo. Aquilo me assustou muito, porque o Chorão não fez nada, apenas latiu”, disse o tutor.

Gilberto e a família se mudaram para rua a pouco tempo e conta que nunca tinha tido algum desentendimento com o vizinho.

“Eu costumo passear com os cachorros durante a noite e sempre passo pela casa dele que fica a uns 200 metros da minha, o cachorro dele já latiu para o meu e vice-versa, o que é normal, mas ele nunca tinha falado nada, aliás, eu nunca nem o tinha visto”, comentou Gilberto.

Dos quatro tiros que acertaram o cachorrinho, três atravessaram a sua barriga, mas não pegaram em nenhum órgão vital, e o outro ficou alojado em uma de suas pernas. Chorão está internado em uma clínica veterinária de Caçapava e passará por uma cirurgia em breve.

A família realizou um boletim de ocorrência na segunda-feira (26) e disse que espera que a justiça seja feita. “Espero que a justiça seja feita, que isso não fique impune. Tenho dois filhos, um de 16 e outra de 21 anos, fico pensando se fossem eles naquele momento, poderiam ser baleados e algo pior acontecer”, afirmou Gilberto.

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