LEILA PAES

Que pressão

Algo a ser levado muito a sério é a influência que o discurso interno tem na maneira como vemos as circunstâncias

Por Leila Paes | 02/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Pastora e psicóloga

Você também está se sentindo pressionado? Minha impressão é que está sendo requerido mais de nós do que podemos entregar. Tem muita gente falando muita coisa, cada dia um problema, uma situação, uma demanda a mais vinda de alguém que cobra uma ação nossa. Me pego pensando... Qual seria um modo saudável de lidar com tudo isso?

Algo a ser levado muito a sério é a influência que o discurso interno tem na maneira como vemos as circunstâncias e como nos comportamos diante delas. As palavras que proferimos para nós mesmos, algo que chamamos de “pensamento”, têm uma força geradora no que diz respeito aos sentimentos. O discurso interno provoca o sentir, e esse sentir se transforma no que somos impulsionados a fazer.

Sempre será uma palavra que dará origem ao que vamos sentir. A palavra que trazemos no discurso interno vai dar origem a uma série de consequências no âmbito dos sentimentos, e finalmente esse processo vai derivar em um comportamento resultante desse encadeamento.

Nesse momento então, proponho que precisamos trabalhar intencionalmente no nosso discurso interno. O que falamos para nós mesmos vai ter resultados muito significativos! Uma frase que formulamos em pensamento muda o modo como nos sentimos, e isso é muito relevante. Assim, diante de tantas pressões, o que podemos fazer logo de início é trabalhar para levar o nosso discurso interno para um lugar de intencionalidade em busca de alternativas, de resiliência, de perseverança, de compaixão para nós mesmos e para com os próximos a nós, na busca de um modo funcional de atravessar as pressões.

Encontro nas Escrituras um texto fenomenal sobre isso. Está na segunda carta do Apóstolo Paulo para os Coríntios, no capitulo 4, versos 8 e 9:  De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. O Eterno é uma segurança. Nele encontramos o chão que precisamos para, embora pressionados, não desanimarmos. Embora estejamos perplexos, e com razão, não estamos desesperados. Embora abatidos, jamais seremos destruídos, pois a mão do Eterno nos ampara.

Qual é hoje o seu discurso interno? Que sejam palavras de bênção, paz e muito bem.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

Receba as notícias mais relevantes de Vale Do Paraíba e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.