A Defesa Civil do Estado informou que a Barragem dos Mottas, entre Guaratinguetá e Aparecida, está com nível “acima do normal” por conta do volume de chuvas, mas que não há "risco alarmante" para o rompimento da estrutura.

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A vistoria foi feita em conjunto com técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e com engenheiros do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), órgão responsável pelas barragens no estado de São Paulo.

A Barragem dos Mottas foi construída em 1962 para conter as águas do Ribeirão dos Mottas em período chuvoso e evitar enchentes em Guaratinguetá. A estrutura fica no território de Aparecida e é gerida por funcionários do município.

Segundo a Defesa Civil, o alagamento de quarta-feira (21) em Guaratinguetá ocorreu em virtude do volume das chuvas, e não por problemas na barragem, que está “cumprindo sua função técnica”, de acordo com avaliação do órgão.

Aparecida e Guaratinguetá tiveram os maiores volumes de chuva da região, com mais de 120 mm de precipitação em 24 horas, o que aumentou a preocupação com relação à capacidade da barragem em conseguir conter o grande volume de água.

“Não há o risco de rompimento da barragem. A gente não costuma eliminar o risco, mas o volume de chuvas nesse momento não é o preocupante da barragem, que, pela função que foi implementada, é exatamente o que ela tem que fazer”, disse a capitão Lidiara Beatriz Lenarduzzi, da Defesa Civil do Estado.

“A barragem está no funcionamento correto, naquilo que ela deve fazer e pelo qual foi implementada. Então, a barragem não foi o causador da inundação, mas sim o grande volume de chuvas. Ela está fazendo o trabalho de garantir que, em Guará, não haja um impacto ainda maior das chuvas”, completou.